10 de maio de 2015

‘JESUS NÃO SUBIU AOS CÉUS’, CONCLUE UM ANTICRISTO

“P
ESQUISA que revelaria ossada de Cristo coloca em dúvida o dogma da ressureição”. Essa afirmação aparece logo abaixo de uma indagação-título na revista ISTOÉ de 6 de maio de 2015 (Ano38 – Nº 2370 – p. 52). O motivo para tal alarde baseia-se num novo estudo feito em Israel encabeçado por Aryeh Shimron, um “pesquisador aposentado do Geological Survey of Israel” (Pesquisa Geológica de Israel), como definido por Raul Montenegro, responsável pela matéria de IstoÉ. Que base aponta a revista como tendo sido conclusiva para a afirmação do estudioso e sua equipe? Muito mais importante: Tal pesquisa tem mesmo algum fundo real e verdadeiro, ou seria toda ela apenas mais um ataque feito por um anticristo?

A BASE DO ESTUDO
   Diz a revista que a base do estudo “está relacionada a dois polêmicos achados anteriores”. Que achados foram esses? O primeiro é a divulgação feita em 2002 por um colecionador de relíquias arqueológicas. Ele possuía um ossuário que continha a seguinte inscrição: “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. É bastante curioso que uma relíquia dessas, que, conforme estudos realizados para ele, supostamente apontam como tendo dois mil anos de idade, mais que só agora tenha sido divulgada. (Clique aqui para lê sobre isso.) A segunda base, aponta a matéria, consiste num “documentário” que teria revelado em 2007 dez urnas funerárias encontradas em 1980 em Jerusalém e que levam inscrições com o nome do Senhor e de pessoas a ele próximas. Concordemente, num deles estaria escrito: “Jesus, filho de José”, num outro: “Maria Madalena”, e, num terceiro: “Judas, filho de Jesus”. Diante de tais indícios, o pesquisador então concluiu que, “a convergência de tantos nomes bíblicos ligados ao filho de Deus num único lugar [...] fortalece a chance de serem relacionadas a Cristo”. É razoável tal conclusão?

QUÃO RAZOÁVEIS E CONSISTENTES SÃO AS “EVIDÊNCIAS”?
   Onde quer chegar o pesquisador com sua conclusão (sua "pesquisa" ou sua “análise”, conforme diz IstoÉ?) Simples. Se se confirmar que os ossuários que contém o nome "Jesus" for mesmo o dele, então significa que ele não 'foi levado para cima numa Glória', como aponta a Escritura, o que torna a crença fundamental cristã, a ressurreição de Cristo, algo sem sentido e vã. (Atos 1:2; 1 Tim. 3:16) A matéria de IstoÉ até mesmo cita as memoráveis palavras do apóstolo Paulo, que definiu a fé dos cristãos da seguinte forma: “Se Cristo não foi levantado, a nossa pregação certamente é vã, e a fé que vocês têm também é vã.” (1 Coríntios 15:14, TNM-Rev.) Evidente! Se o “documentário” onde aponta os ossuários encontrados em 2007 forem mesmo do Jesus Cristo e da Maria Madalena que o conheceu, então ‘a fé de mais de dois bilhões de cristãos hoje é vã’. Mas tais ossos e ossuários são mesmo de quem o pesquisador conclui que seja?#

   Embora que as conclusões de Shimrom baseiem-se na simples menção de nomes, o de Jesus e de Maria Madalena juntos e também o de certo Judas que se “apresenta” como sendo “filho de Jesus”, tal conclusão é muito frágil, por uma simples razão: o nome Jesus era muito comum em seus dias e ainda mais nos tempos posteriores, quando ele virou “celebridade” em todo o mundo habitado da época. E quanto ao nome Maria Madalena? Seria ele um nome ímpar na época? Engana-se quem pensa que Madalena seria um nome ou segundo nome. A Maria Madalena que teve contato com o Senhor é assim chamada devido sua origem. Estudo Perspicaz das Escrituras (V. 2, P. 776) explica isso, dizendo que Maria Madalena era um nome “distintivo (que significa ‘De (Pertencente a) Magdala’) provavelmente deriva da cidade de Magdala [...] na margem ocidental do mar da Galileia, a cerca de meio caminho entre Cafarnaum e Tiberíades”. Será que só existia uma Maria em toda a cidade de Magadã?

   Portanto, o nome daquela mulher era primariamente “Maria” e esse nome era muito mais comum que “Jesus”, “Simão”, “Judas” e tantos outros. Para diferenciar esses e muitos outros nomes uns dos outros naqueles tempos usualmente usava-se como referência seu local de nascença — ou o que pensava-se ser esse o local. Assim, Jesus era conhecido como “Jesus de Nazaré”, porque sua família morava lá e, por ter Jesus vivido toda sua infância ali, pensavam que ele teria nascido ali, embora que sabemos hoje que ele nasceu em Belém, em cumprimento de uma profecia. (Marcos 1:9; Atos 10:38; Miqueias 5:2) Hoje não é tão comum os pais porem por nome em seus filhos o nome do Senhor, mais será que você conseguiria contar as Marias existentes nos tempos atuais? Diante disso, o que podemos concluir da pesquisa feita e de seu pesquisador?

SHIMRON É UM ANTICRISTO
   Embora que a revista IstoÉ mencione o “pesquisador aposentado”, o senhor Aryeh Shimron, como tendo usado em sua “análise” materiais de peso em evidências científicas, como “alumínio, magnésio e potássio” — por isso ele ‘chegou à conclusão a que chegou’, aponta a matéria — nós Testemunhas dos Deuses Santos apontamos outro material que esse homem usou nessa sua análise: o veneno dos "muitos enganadores [...] o anticristo". (2 João 7) Não é nenhuma novidade que os judeus daqueles tempos odiavam a Cristo, aos que o anunciaram de antemão e aos seus seguidores, a ponto de os matarem a todos. (Atos 7:52) Eram naqueles tempos e ainda o são hoje verdadeiros anticristos. (1 João 2:18) Por exemplo. Um professor de arqueologia da Universidade Metodista de São Paulo, Rodrigo Silva, é citado na matéria como informando que, dentre os ossuários encontrados (917 ao todo), 25% deles (isto é: 229 ossuários) contém inscrições. Dez desses, aponta, contém o nome “Jesus”. Esse detalhe, porém, de modo algum serve como barreira aos interesses iníquos de um anticristo. Tanto é verdade que, ao fim da matéria, Shimrom é citado como tendo dito que sua descoberta “vai reforçar o credo das pessoas ao invés de ameaçá-lo. Talvez o modifique”. Eles simplesmente desconsidera o fato apontado pelo seu colega arqueólogo Brasileiro. Será que um anticristo tem mesmo a vontade e o desejo de ‘reforçar a fé dos cristãos’? Quais cristãos despertos, temos realmente de “[pô] à prova as declarações inspiradas para ver se elas se originam dos Deuses, pois muitos falsos profetas [anticristos] saíram pelo mundo afora.” — 1 João 4:1; Compare com Mateus 24:24.
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  * Embora a matéria de IstoÉ escreva Jesus como “filho de Deus”, assim com “f” minúsculo, sabemos que devemos classificar Jesus como “Filho” com “F” maiúsculo, pois ele era, como “Filho”, único diante dos Deuses em muitos sentidos. Ademais, quando as Escrituras indicam sua filiação não o faz no sentido comum, mais num sentido abrangente. Jesus era “Filho dos Deuses” — de todos eles — por ter sido enviado à terra por eles qual humano.
   # Jesus verazmente ressuscitou e ascendeu aos céus. Porém, o que antes se pensava sobre de que forma subiu ele e o que era a “nuvem” que o elevou aos céus é hoje mais plenamente entendida como tendo sido uma das gloriosas aeronaves dos Deuses. A Revista Cempertai! número 5 (cp5P_setout14) tem todas essas novas verdades. Vale a pena lê-la agora.


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