24 de agosto de 2011

O LIVRO DE ENOQUE

Um anjo veio buscar Enoque. Enoque "andou com Deus"
CONFORME eu havia comentado, na postagem "UM PROFETA REJEITADO", disponibilizo a todos os amantes e estudantes das Escrituras Sagradas, O Livro de Enoque.

  Este livro, que é hoje conhecido por pertencer ao rol dos livros "ocultos" (do grego Apócrifo) - um termo usado para diferenciar os livros que não eram comumente lidos dos que eram muito lidos em público - tem todas as credenciais de ter sido realmente escrito por Enoque, por seu neto, Lameque e com participação de seu bisneto, Noé.

  Devido ao que está escrito neste livro - profecias e visões bem semelhantes às do último livro bíblico, Revelação (ou Apocalípse), e possivelmente devido ao fato de ele não ter sido plenamente entendido por sacerdotes após a Lei de Moisés - ele foi deixado de lado.

  Que ele veio lá da época ante-diluviana, isto é fato. Copistas judeus tementes a Deus certamente se encarregaram de preservá-lo, nos mesmos moldes dos outros livros bíblicos: por copiá-lo e recopiá-lo no transcorrer dos séculos. É fato comprovado que todos os livros divinos, escritos em todas as épocas - mesmo os das Escrituras Gregas Cristãs - se desgastaram naturalmente. De modo que o que sobraram foram cópias deles. O mesmo se deu com o livro de Enoque. Também, da mesma forma que os livros hoje considerados canônicos, cópias do livro de Enoque (todos são datadas do segundo século AEC.), foram encontradas juntamente com as milhares de cópias dos livros canônicos, nas cavernas de Qumram.

  Assim, como diz a Wikipédia: 

  • "o livro de Enoque era grandemente conhecido pela sua versão em etíope e mais tarde pelas traduções gregas dos capítulos I-XXXII, XCVII-CI e CVI-CVII, bem como de algumas citações importantes feitas por Georgius Syncellus, autor bizantino. Teria sido escrito por Enoque, ancestral de Noé, contendo profecias e revelações.
  •   Em Qumram, foram encontrados na Gruta 4, sete importantes cópias que foram atestadas pela versão Etíope. Estas cópias embora que não idênticas na totalidade foram encontradas em conjunto com cópias do Livro dos Gigantes referenciadas no capítulo IV do Livro de Enoch.
  •   As cópias de Qumiram foram catalogadas com as referências 4Q201-2 e 204-12 e fazem parte da herança deixada pela comunidade Nazarita do Mar Morto, em Engedi.
  •   O Livro de Enoque também é chamado de Primeiro Livro de Enoque. Existem outros dois livros chamados de Segundo Livro de Enoque e Terceiro Livro de Enoque, considerados de menor importância." - Wikipédia.
  Eu tomei a liberdade de fazer algumas ligeiras modificações no livro, mas sem alterar de modo algum a mensagem poderosa dele. Faço votos de que todos os que lêem o livro de Enoque sejam também plenamente abençoados por Aquele que 'Andou com Enoque', Jeová, Deus.  

16 de agosto de 2011

Admissão corajosa e humilde

Entendimento novo sobre o significado dos pés e dedos
Neste último domingo, no Congresso "Venha o Reino de Deus!", o orador do discurso das 14:35, cujo tema foi: "O Reino de Deus destruirá todos os outros reinos - quando?", declarou corajosamente que parte do entendimento nosso 'estava errado'. O orador discorria sobre o cumprimento de um sonho profético registrado pelo profeta Daniel há mais de 2.500 anos - Daniel 2:31-45.

  Após explicar e aplicar a visão a algumas das nações militarizadas deste mundo, principiando da cabeça (a estátua é desmembrada em cinco partes correspondentes a cinco potências militares, desde Babilônia até à atual, a potência dupla: EUA e Grã-Bretanha), ele finalmente chegou aos pés dela. Nesse momento o orador anunciou que 'a nossa compreensão sobre o significado de um dos aspectos dessa parte da estátua estava errada'. Daí demonstrou os fortes argumentos a favor de uma nova compreensão.

  A nova compreensão certamente era mais condizente com o relato. Tem que ver sobre a que ou a quem representam os dez dedos dos pés e também o barro dos pés.


  Nos meus muitos anos como Testemunha de Jeová já presenciei muitas mudanças de entendimentos (como por exemplo em 2005, sobre "a geração" do fim), mas nunca havia escutado um orador introduzi-los da forma que fez anteontem, dizendo, com toda a ênfase, que "a nossa forma de entender esta parte da profecia estava errada, até hoje". Particularmente achei essa forma de admitir uma crença equivocada mais correta que a forma de anteriormente (diziam que quem acreditava errado 'eram alguns membros').

  Admitir erros e aceitar mudanças é marca registrada de todos os corajosos e dos humildes! Portanto, mais que aplaudido o anuncio e mudança, vimos essas qualidades emanarem da parte dos nossos anciãos ungidos.

  Outras mudanças virão com certeza e, se a fala for de reconhecimento humilde e corajosa como esta, certamente nós nos alegraremos ainda mais. Quando chegar o dia do anuncio de que não foi Deus quem criou o universo, eu mesmo vou me encantar com tamanha coragem vinda dos da dianteira da Associação.

  Ouça o discurso aqui.