27 de setembro de 2011

QUE "CÉUS DECLARAM A GLÓRIA DE DEUS"?

QUE “CÉUS DECLARAM A GLÓRIA DE DEUS”?

Os céus declaram a glória de Deus.” SALMO 19:1

Estes "céus declaram a glória de Deus" - Sl. 19:1
Já por mais de 15 séculos se lê o livro dos Salmos, na Bíblia, e através dele muitos têm se consolado com suas palavras de conforto. Também hoje, quando lemos os cânticos sagrados registrados e preservados ali, nos consolamos e nos familiarizamos com a forma com que os do 'grupo' dos adoradores 'íntimos' de Deus o 'louvavam' e o 'elogiavam'. Também lemos ali que tudo o que existe neste planeta incluindo nós, humanos são convidados a dá louvores a Jeová, aquele que “criou todas [estas] coisas”. Salmo 111:1; 148; Efésios 3:9.

O livro dos louvores é também um livro de declarações. Tanto Jeová quanto a sua criação, proferem declarações ali. (Salmo 12:6; 78:1) Assim, o Salmo 19:1 inicia: “Os céus declaram a glória de Deus.” Estas palavras poéticas são bastante curiosas! Independentemente disso, porém, todos nós devemos buscar inicialmente é o entendimento e o significado dessa 'declaração' para, assim, ficarmos “plenamente competente[s], completamente equipado[s] para [a obra de Deus]”. (2 Timóteo 3:17) Para isso se faz necessário obtermos respostas satisfatórias às seguintes perguntas: como é que coisas inanimadas, como “os céus”, proferem 'declarações'? Sim, de que modo “declaram a glória de Deus”? Muito mais importante: o que são estes “céus” que o salmista menciona ali?

Quando “as coisas inanimadas produzem som”
   O apóstolo Paulo, citando a flauta e a harpa, ambos instrumentos musicais, colocou-os como exemplos de “coisas inanimadas [que] produzem som”. (1 Coríntios 14:7) É óbvio que isso só acontece porque nós, seres animados, os manipulamos. Mas, em sentido metafórico, ou ilustrativo, as “coisas inanimadas produzem som”. De que maneira? Da mesma maneira que uma bela pintura expressa louvor para o artista que a produziu. Poeticamente falando, portanto, os céus, “Faz borbulhar a fala, e . . . exibe conhecimento”. Literalmente falando, porém, “Não há fala e não há palavras; nenhuma voz se ouve da sua parte.” Assim, os “céus declaram a glória de Deus” em reconhecimento a Jeová Deus como seu criador! Jeová é digno do louvor pois ele é “aquele que fez o céu e a terra.(Salmo 19:2,3; 115:15) Também é verdade que há coisas que não podem 'declarar a glória a Deus'. porque há coisas que Deus não criou.

   A base para minha afirmação aqui é que tenho visto equívoco na compreensão dos “céus” bíblicos em relação a outros tipos de “céus” que nem de longe são mencionados na narrativa bíblica mas que nos foi ensinado. Um estudo pessoal, portanto, pode nos revelar a verdade acerca disso e ainda, de quebra, desmascarar estes enganos milenares humanos. Certamente há coisas que Deus não poderia ter criado e que, assim, não poderiam 'declararem a glória Dele'.

Os céus que não “declaram a glória de Deus”
   Interpretadores religiosos da Bíblia, de todas as épocas, convencidos de já terem encontrado a verdade sobre este ponto bíblico (e muitos outros também), estão, na verdade, equivocados. Sim, ao ensinarem que “os céus” mencionados no salmo – e em inúmeras partes da Bíblia – referem-se ao universo físico e tudo o que lá se encontra: galáxias, estrelas, planetas sim, toda a matéria estão, na realidade, 'desencaminhando e sendo desencaminhados' da verdade (2 Timóteo 3:13). A Bíblia não os apóia neste 'entendimento'! Na verdade, nem os escritores bíblicos sabiam da existência ou do funcionamento do assombroso universo! Para todos eles, os únicos céus que conheciam eram os que também observavam: os céus dos pássaros, os céus das nuvens e um 'terceiro céu' onde imaginavam que os astros – o Sol, a Lua e as estrelas – pareciam estar 'presos', 'pendurados' ou 'colados'.

   Nós, Testemunhas de Jeová, por exemplo, somos uma organização religiosa que não só 'compreende' equivocadamente este ponto, como também ensinamos essa inverdade às pessoas. Vamos de porta-a-porta, em todas as terras do planeta, portando publicações bíblicas que, dentre os variados assuntos ali abordados, o ensino de que Deus criou o universo ganha destaque especial. Por exemplo, explicando o Salmo em questão, nossa publicação mais conhecida diz:

   “[De] maneira poética, o salmista Davi indicou que os céus visíveis — o sol, a lua e as estrelas — proclamam a glória de Deus. O grande número de corpos celestes, seus movimentos ordeiros e seguros, bem como seu objetivo benéfico, fornecem um grandioso testemunho da existência dum Deus de sabedoria, poder e benevolência. Um Deus que ordenou tão bem o universo visível deve ser infinitamente sábio e poderoso. Quando tomamos em consideração, por exemplo, quão dependente do sol é a vida na terra, temos de concluir que o Criador do sol se importa profundamente com as coisas viventes. Os céus visíveis, por revelarem certas qualidades admiráveis de Jeová Deus, deveras estão proclamando a glória dele.” — A SENTINELA 15 de dezembro de 1979 p. 5.

   Aparentemente com boas motivações, tal 'entendimento' das Escrituras tem, na verdade, desviado o atenção das pessoas para ensinos irreais! Estão, na verdade – quer se dêem conta disso quer não – ignorando completamente a 'regra bíblica de não irem além do que se encontra escrito nela'. Por estenderem 'os céus que Deus criou' ao espaço sideral e mais além, estão ensinando uma irrealidade fantasiosa e isto tem sido prejudicial a todos os que se têm aproximado de Deus para o 'adorarem com verdade'. (1 Coríntios 4:6; Gênesis 1:1; João 4:23, 24) Na verdade, é até um equívoco chamar o universo de céu. Por exemplo: Como descreveram os estudiosos e observadores seculares daqueles tempos “os céus”? Vejamos:

   “O conceito de Aristóteles [(384-322 AEC)] sobre o Universo foi influenciado pelas ideias do matemático e filósofo grego Pitágoras (sexto século AEC). Adotando o conceito de Pitágoras, de que o círculo e a esfera tinham formas perfeitas, Aristóteles acreditava que os céus eram uma série de esferas dentro de esferas, como as camadas duma cebola. Cada camada era feita de cristal, tendo a Terra no centro. As estrelas se moviam em círculos, impulsionadas pela esfera mais externa, a sede do poder divino.” A SENTINELA 01 de abril de 2005 p. 5.

Estas estruturas não podem 'declará a glória de Deus'
   “[Estes observadores e estudiosos] desconheciam a lei da gravitação universal, formulada por Isaac Newton e publicada em 1687. A ideia de que os corpos celestes estão, na realidade, suspensos sobre o nada no espaço vazio lhes era desconhecida. . . . Empédocles, filósofo grego do quinto século AEC, cria que a Terra repousava sobre um redemoinho de vento, sendo este a causa do movimento dos corpos celestes.
   Entre os conceitos mais influentes estavam os de Aristóteles. . . . ele negava que [a terra] pudesse estar suspensa no espaço vazio. Em seu tratado Sobre o Céu, ao refutar a ideia de que a Terra repousa sobre água, ele disse: 'Não é característico da água, tampouco do solo, permanecer em pleno ar: eles precisam ter algo sobre o que repousar.' Aristóteles ensin[ava] que o Sol, a Lua e as estrelas estavam fixos à superfície de esferas sólidas e transparentes. Uma esfera aninhava-se dentro de outra, com a Terra — imobilizada — no centro. À medida que as esferas giravam uma dentro da outra, os objetos nelas contidos — o Sol, a Lua e os planetas — percorriam o céu.
   A explicação de Aristóteles parecia lógica. Se os corpos celestes não estivessem firmemente presos a algo, como poderiam flutuar no espaço? Os conceitos do reverenciado Aristóteles foram aceitos como fatos por cerca de 2.000 anos.
   [Somente] com a invenção do telescópio, os astrônomos passaram a questionar a teoria de Aristóteles. Ainda assim, a resposta lhes fugia, até que Sir Isaac Newton (1642-1727) explicou que os planetas estão suspensos no espaço vazio, mantidos em suas órbitas por uma força invisível: a gravidade. Parecia inacreditável, e alguns colegas de Newton acharam difícil crer que o espaço pudesse ser um vazio, largamente desprovido de alguma substância.” — UM LIVRO PARA TODAS AS PESSOAS, brochura de 1997, p. 18.

   É de suma importância, porém, termos “conhecimento” real e verdadeiro acerca destas coisas. Nossa vida eterna, inclusive, depende disso. (1 Timóteo 2:4; João 17:3) A Bíblia era alheia à existência do universo. Os escritores só sabiam da existência dos céus atmosféricos – a expansão que Deus verazmente criou. O fato é que, de longe, a Bíblia sequer dá a entender que o universo, tal o conhecemos atualmente, existia. Como vimos, os estudiosos antigos, por mais que estudassem, nada sabiam sequer sobre as assombrosas estruturas galácticas. O Universo, portanto, “não declaram a glória de Deus” devido ao fato de que Ele não o criou.

   Assim, aproveito para lançar um desafio salutar a qualquer crente religioso, teólogo e a líderes de igrejas – sim, a qualquer paroleiro deste sistema de coisas: que apontem-me alguma evidência válida para a crença equivocada – porém prestes a ser descartada de vez – de que Deus criou nosso assombroso universo.

   Então, se o universo não é 'céu' e não foi criado por Deus, qual é verazmente os céus que “declaram a glória de Deus”, conforme mencionado no Salmo 19?

Os verdadeiros “céus [que] declaram a glória de Deus”
A 'expansão declara a glória de Deus' - Gn. 1:1; 6-8; Sl. 19:1
   Se atentarmos à leitura novamente do que diz o salmo 19:1 veremos inserido ali a verdadeira e simples verdade. Leiamos na íntegra: “Os céus declaram a glória de Deus; E a expansão está contando o trabalho das suas mãos.” Percebem que o relato associa claramente “os céus” com “a expansão”? Isto por si só deveria nos convencer que as duas coisas estão intimamente relacionadas e que fazem parte de uma única coisa ou estrutura. Por exemplo: No “princípio”, quando Deus “criou os céus”, ele explicou no contexto da narrativa do Gênesis que estes eram o mesmo que a “expansão”. Ou seja: “os céus”, ou “expansão” que Deus criou eram os céus deste planeta; a atmosfera. — Gênesis 1:1; 6-8.

   Ainda não se convenceu? Então leiamos mais um trecho do contexto do salmo, o verso 4, parte c: “Neles colocou uma tenda para o sol” Sim, o relato claramente mostra que neles, isto é, “nos céus”, Deus colocou uma tenda para o Sol”. Poeticamente falando, quando o Sol mergulha abaixo do horizonte, visto da Terra parece entrar numa “tenda”, como que para descansar. Daí o relato arremata com a seguinte verdade: “[O Sol] sai de uma extremidade dos céus e sua volta [completa] vai até as suas [outras] extremidades; e não há nada escondido do seu calor”.

   Sim, aqui, de modo claro e evidente, está a verdade: ao falar das duas “extremidades dos céus” o nascente e o poente o relato bíblico indica claramente os verdadeiro “céus que declaram a glória de Deus”: os céus terrestres, também conhecido como “expansão” ou atmosfera, que envolve nosso planeta. Mesmo neste caso, como demonstrei num estudo anterior, a criação destes céus foram, não de forma literal, pois a atmosfera já existia antes. Foi por reativá-la ou transformá-la que foram 'criadas'. Leia o estudo aqui.

21 de setembro de 2011

O CRISTIANISMO 'NÃO FUNCIONOU' PARA BRAD PITT?


E
stava eu no campo, neste último domingo, junto com meu parceiro designado, o Jardélio (nome mudado), considerando um texto bíblico com um morador, um rapaz de uns vinte anos, quando o mesmo, interrompendo-me, disse: “desculpe amigo, mas sua religião não funciona pra mim”. Fiquei sem fala por um instante e, quando já ia lhe perguntar o por que de sua declaração, ele completou: “sou fã do Brad Pitt, e se a religião cristã não funcionou para ele, não funciona pra mim também”. Imaginei imediatamente que aquele rapaz havia lido algo na internet sobre isso.

O cristianismo "falhou" com Brad Pitt?
  “Apesar disso”, eu disse a ele, “deixe-me pelo menos terminar de ler o texto que estávamos lendo e, após isso, consideraremos, se você concordar, claro, a declaração do Brad Pitt. O que você acha?” Ele concordou e, então, ao  terminar de ler o texto (Mateus 28:19, 20), teci os seguintes comentários:  “Veja só, fulano. Jesus ordenou aos seu discípulos que ‘fossem [(“Ide” TNM)] pregar a pessoas de todas as nações’ e que ‘fizessem discípulos deles, por ensiná-los e batizá-los’. Saiba, fulano, que esta ordem de Jesus está tendo êxito certo, sim, ‘tem funcionado mesmo’! Nós, as Testemunhas de Jeová, que estamos aqui na sua porta, temos garantias de que o cristianismo bíblico tem funcionado para nós e nossas famílias” Daí, sobre a declaração do Brad Pitt, prometi-lhe: “Nada sei sobre o que disse o seu ídolo ou dos porquês disse isso. Mas deves esperar mais uns dias. Vai que alguém comente algo sobre isso e que te beneficie de alguma forma!” Eu quase disse que seria eu quem postaria o comentário. Deixei-lhe um tratado, nos despedimos dele e fomos para a próxima casa.

Examinando os fatos
  Terminado o trabalho de pregação, fui à internet procurar as tais declarações do ator. Encontrando-as e me inteirando dos assuntos, resolvi discorrer esta postagem, como ajuda extra àquele rapaz. Achei a matéria no EGO.GLOBO e, ao analisá-la, pude entender que o ator ‘cresceu numa família da igreja batista‘ e que, depois, ‘eles passaram por outras correntes evangélicas’. Daí, Brad Pitt conclui, dizendo que ‘depois viu que não funcionava para ele’. E o que não "funcionava” para ele? “O cristianismo”, disse ele. “Não atendia, não respondia meus questionamentos”. Brad Pitt certamente cometeu um grande equívoco! O que ‘não atendia e não respondia aos seus questionamentos’ não era o cristianismo e sim uma espécie de “cristianismo” apresentado a ele pela Igreja Batista e por outras “correntes evangélicas”.

  Ademais, numa outra matéria mais abrangente, vi que o ator também afirmou que, durante uma década inteira, ele fora um maconheiro. Assim, entorpecido, que ser humano pode ter, de Deus, respostas a ‘seus questionamentos’? E que tipo de “questionamento” se pode esperar dum nóia? Os Deuses são santos e espirituais*, não uns imundos carnais. - João 4:24.

Igreja Batista – uma religião da pesada
  O fato me fez lembrar uma experiência vivida por mim, lá pelos idos de 1990. Naquela época, quando fiquei ‘consciente de minhas necessidades espirituais’ (leia Mateus 5:3 TNM), fui a uma igreja Batista. (Rua Santo Amaro, Bela Vista, Centro de São Paulo) Lá dentro era uma barulheira dos infernos. Havia uma banda de músicos, tocando um Heavy Metal. Tapei os ouvidos para não ensurdecer. Lembro-me muito bem de ter visto os rapazes da banda, todos com características de roqueiros da pesada (com aquelas pulseiras cheias de pitôcos de aço, inclusive). Também notei que dois deles estavam fumando enquanto batucavam violentamente aqueles instrumentos surrados. Perguntei a um senhor que estava ali próximo (era um dos pastores da igreja): “Como faço para entender a Bíblia?” E ele: “Hém!” Repeti a pergunta, e ele: “hém!”. Saí dali antes de ficar surdo e perturbado. Nem é preciso dizer que nunca mais voltaria a um lugar daqueles!

Jesus, o originador do cristianismo, alertou para
os cristão semelhantes a joio - sobre as religiões da pesada.
  É até de esperar que as coisas tenham mudado por lá, desde então. Hoje, por exemplo, temos aqui em São Paulo as leis em vigor, do psiu e a lei que proíbe fumar em ambientes fechados. Estas leis, juntas, têm banido algumas igrejas da pesada que, agindo assim, não atendiam nem mesmo aos cidadãos mais necessitados, que diríamos de atender aos requisitos santos do Cristo! E é justamente devido a igrejas como estas, que andam segundo a carne, que pessoas sinceras no mundo todo, assim como o Brad Pitt, têm falado bobagens contra o cristianismo.

Jesus reprova os cristãos de imitação
  Jesus é contra os cristãos de imitação. ‘Apresentou’ uma ilustração – a do trigo e do joio – como parâmetro para que saibamos como agem os cristãos semelhantes ao trigo (a espécie de cristianismo aprovado pelo Senhor Jesus) e como agem os cristãos semelhantes ao joio (uma espécie de cristianismo tipo erva daninha, visivelmente reprovável pelo Senhor). Jeová e Jesus, comandando milhões de outros Deuses (seus anjos) exterminarão a todos os praticantes do cristianismo semelhante a joio, o cristianismo que os têm mal representado aqui. - Mateus 13:24-30.


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* Para mais detalhe sobre esta declaração, veja este artigo.

19 de setembro de 2011

TEVE UM PROJETO!


J
Á faz algum tempo que uma de nossas revistas (a Despertai!), mês a mês, vem publicando uma série de artigos interessantíssimos, abordando algumas das mais impressionantes particularidades hoje observadas em variadas espécimes de vida da terra. No exemplar deste mês, por exemplo, a série destaca as particularidades do ovo das aves. Mostra-nos, entre outras coisas, que a casca do ovo da galinha, que é “rica em cálcio”, tem a particularidade, também, de “ter 8 mil poros microscópicos [e que] isso permite que o oxigênio entre [ao passo que, semelhante ao nariz, faça com que] o dióxido de carbono saia”. Essa, diz a revista, é “uma troca importante para a respiração do embrião.” O relato prossegue: “ao mesmo tempo [que isso acontece] a casca e várias membranas impedem que o embrião seja infectado por bactérias.” O estudo conclui com a informação de que “O albúmen— uma substância com alta concentração de água, parecida à gelatina — dá ao ovo a capacidade de absorver impactos”.  Sim, o ovo é uma “embalagem impressionante”! – página 28¹
  
  Em todas as matérias desta série, a revista tem repetido as mesmas duas perguntas fundamentais no final da consideração: ‘Será que tal objeto surgiu por acaso? Ou teve um projeto?’ Como você responderia a estas duas perguntas?

Qual a conclusão certa?
  Obviamente, a revista quer que cheguemos à seguinte conclusão: “teve um projeto”. Afinal, quem iria correr o risco de ser taxado de ignorante por achar que algo surge por acaso – ainda mais um ovo? A revista quer que concluamos que foi Deus quem projetou o ovo e não que ele foi um ‘produto da evolução’, como aponta a ciência. Ademais, qualquer crente responderia rapidamente, mesmo sem pensar, que ‘Deus é o criador do ovo’. Assim, nós, as Testemunhas de Jeová, que cremos na criação e não numa evolução (pelo menos é assim que pensamos como organização), respondemos “afirmativamente”. Que “foi Jeová Deus quem criou o ovo”.
  
  Obviamente, respondemos que ‘foi Deus quem criou o ovo’ – ou qualquer outra coisa existente na terra – por que assim aprendemos de instrutores e/ou oradores religiosos. Mas, ao fazermos um estudo pessoal, profundo, da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, será que se pode chegar a esta mesma conclusão?

E após um meticuloso estudo pessoal - qual a conclusão?
  Bem, eu, que fiz tal estudo, posso, inicialmente, afirmar que realmente os Deuses² criaram as aves e que, nestas, pôs em funcionamento seus ovários. Isto faz Deles os criadores do ovo.

  Mas, também, no mesmo estudo, consigo demonstrar que Eles usaram matéria prima pré-existente neste planeta, para ‘criar’, não só as aves, mas toda a vida que conhecemos, incluindo a nossa, claro. Que matéria pré-existente foi essa? Ora, a vida como a conhecemos veio à existência, inicialmente, através dum longo processo evolutivo, no decurso de bilhões de anos. Ela evoluiu para incontáveis formas de vidas e para variados tipos de espécimes diferentes. E esse acontecimento antecedeu à chegada dos Deuses a este planeta. Isso é de fácil dedução quando lemos as Escrituras, no Gênesis! Ali nos informa que, antes de se iniciar os ‘dias de criação’, “a terra mostrava ser sem forma e vazia, e havia escuridão sobre a superfície das águas de profundeza”. (Gên. 1:2) Observe a forma dos verbos “mostrava ser”. Isto é indicativo de que o planeta, que se encontrava cheio de água, já existia antes do “princípio” de gênesis 1:1³.
  
  De acordo com o contexto bíblico, cada ‘dia criativo’, possivelmente equivaliam a mil anos solares. (veja Sal. 90:4; 2Pe. 3:8) Assim, se cada ‘dia criativo’ equivaleram a mil anos solares, então todo o “princípio”, que é o mesmo período dos ‘seis dias criativos’, duraram seis mil anos solares. (veja Mt. 19:4) Assim, se somarmos os aproximadamente seis mil anos desde Adão e Eva até nós, com os ‘seis dias criativos’, temos um total de 12 mil anos desde o “princípio”. Ora, o que são 12 mil anos dentro de quatro bilhões e quinhentos milhões de anos (esta é a idade estimada do planeta Terra)? Assim, vemos claramente, que o raciocínio evolucionista está muito dentro das possibilidades, tanto quanto o relato da criação está. Ao que tudo indica, como teorizei numa postagem anterior, algo deu um fim a todas as formas de vida aqui na terra, matando-as, em algum dado momento antes da chegada dos Deuses a este planeta. Então, após esse possível incidente, os Deuses criaram a vida a partir do ADN que cataram “do pó do solo” – Gên. 2:7. Veja o artigo aqui.
  
  Então, qual é a resposta às perguntas sobre o ovo, feitas na revista Despertai!? Ele “surgiu por acaso? Ou teve um projeto?” A resposta certa é: ‘aquela que originalmente criou o ovo (ou as aves e seus ovários) – isto é, a evolução – e que também o moldou e o projetou é a projetista principal dele’. Depois disso, devemos render a merecida glória aos Deuses por tê-lo trazido novamente à existência.

  Portanto, assim como nós 'rendemos a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus', por pagar nossos impostos às autoridades públicas, ao passo que adoramos a Deus. Demos o devido crédito à evolução (à ciência), como projetista principal da vida, assim como damos a Deus o crédito por Eles tê-la ré-"criado" novamente.
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¹ faça o download da revista.
² No texto original o título "Deus", lido em sua Bíblia, está no plural, "Deuses". É por isso que Jeová disse: "façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança" - Gên. 1:26.
³ Para mais esclarecimento, veja este artigo de estudo.

15 de setembro de 2011

A Vida — Qual a Sua Origem? A Evolução ou a Criação? Há Nova Luz de Entendimento a Respeito?


O
  LIVRO “A Vida – Qual a Sua Origem? A Evolução ou a Criação?”, publicado por nós, Testemunhas de Jeová, em  1985, inicia sua bem preparada defesa a favor da criação, com as seguintes perguntas fundamentais:

O livro "Criação" - desatualizado?
Como foi que tudo isso [a abundante variedade de vida] começou? Este nosso planeta e todos os seus habitantes — como é que vieram a existir? Mais especificamente, qual é a origem da humanidade? Evoluímos de animais simiescos? Ou fomos criados? Exatamente como viemos a existir? E o que a resposta dá a entender quanto ao futuro? Indagações como estas já subsistem há longo tempo, e ainda continuam sem resposta na mente de muitos” —  § 2.

  O livro é fantástico e de leitura recomendável, mesmo hoje, quase três décadas após sua publicação. O livro faz uso de todo tipo de argumento imaginável para comprovar que foi Deus quem criou tudo o que existe, inclusive – e principalmente – a vida. Ao passo que faz isso, naturalmente, desacredita e desaconselha a crença na Evolução, a outra versão existente que, também, explica a origem da vida.

  Portanto, caso queira entender como viemos à existência ou mesmo escolher a qual versão apoiar, terá que optar por um ou outro entendimento. Não há um consenso entre os dois lados. E se depender deles, nunca haverá. Ao passo que o primeiro grupo se apoia nos conhecimentos (ou ciências) divinos, tendo as Escrituras Sagradas como a voz de Deus aqui na Terra, o outro grupo se apoia nos conhecimentos (ou ciências) humanos. Se você escolher ser religioso, terá que evitar terminantemente a crença numa evolução. Caso você já seja religioso e queira vislumbrar a evolução como fato, terá que deixar de ser religioso ou sofrer as consequências*.

Veja o meu caso como Testemunha de Jeová
  Desde o princípio de meus estudos para tornar-me uma TJ, fui fortemente aconselhado a escolher o ensino da criação como a verdade absoluta e à evolução como mentira absoluta. Eu queria agradar a Deus e, para isso, tive de escolher acreditar na criação. Passados longos anos defendendo e divulgando essa crença – que agora era também minha crença –, porém, algo me fez parar para meditar melhor a respeito. Venho fazendo isso nestes cinco últimos anos. Através de meus estudos das Escrituras, vim a ter dúvidas. Os irmãos mal podiam acreditar que, mesmo após muitos anos como Testemunha de Jeová, alguém como eu viesse a ter dúvidas sobre alguma crença nossa, sobretudo sobre esta, que é tida como ‘uma das mais fundamentais crenças do cristianismo’! Fui visitado pelos anciãos, inclusive, que pretendiam me ajudar a ‘não ter dúvidas acerca da Bíblia’. Percebi que as coisas iam ficar feias pro meu lado e recuei. Me isolei de todos e nada mais falava a ninguém sobre isso. Por mais fortes que fossem os argumentos em prol da criação, percebi que o mais importante para mim era se tais argumentos eram de origem bíblica realmente ou se eram de origem religiosa.

Por quê os dinossauros não aparecem na Bíblia?
  Dediquei-me aos estudos – tanto interno quanto externo à Bíblia sobre essa importantíssima crença (pela primeira vez resolvi analisar todos os argumentos em prol da evolução do ponto de vista dos próprios evolucionistas, da ciência). O objetivo era elucidar por completo as minhas dúvidas. No fim de tudo; após compreender os porquês de minhas dúvidas, maravilhei-me diante de minhas descobertas a respeito da origem da vida! A luz do entendimento brilhou para mim, de modo que hoje vejo uma verdade nunca antes vislumbrada por ninguém acerca dessas coisas! O que eu vi através de meu estudo pessoal da Bíblia, afinal?

  Que a evolução é um fato e que a criação, também, é um fato. Ambos podem – e são – perfeitamente conciliáveis. Isto eu consigo demonstrar e tenho feito exatamente isso aqui, neste  blog.#
Quem desenhou a 35 mil anos atrás?

  Minhas descobertas parte do princípio de que as Escrituras nada falam sobre ser Deus o criador do universo, dos dinossauros e das inteligências que pintaram cavernas pelo planeta afora, milhares de anos antes de Adão e Eva, os primeiros humanos. Em uma postagem cheguei a desafiar a qualquer pessoa neste universo a apresentar argumentos válidos que possam ficar de pé diante das evidências que apresentei. Até o dado momento, informo, ninguém aceitou o desafio. Mas ainda está cedo, vou aguardar mais um tempo.


*Em algumas religiões, como é o caso da minha, há a desassociação à espera dos que ‘acreditam de forma errada’.
# Veja, por exemplo, este estudo.

13 de setembro de 2011

JEOVÁ - O EXTERMINADOR DO FUTURO

“ ‘Os mortos por Jeová certamente virão a estar
naquele dia de uma extremidade da terra
até à outra extremidade da terra’.” – Jeremias 25:33.


N
este 11 de setembro, o planeta inteiro parou para relembrar os infames atos terroristas, cometidos contra os americanos, por terroristas islâmicos fanáticos. O maior saldo de mortos foi, obviamente, as vítimas das torres gêmeas, que desabaram ao serem atingidas por aviões comandados por terroristas, aos comandos de um homem; um dos maiores terroristas da história humana – Osama Bin Laden, que foi encontrado e morto em seu esconderijo este ano, por agentes especiais americanos. Neste dia 11, em especial, pudemos rever e concluir quão diabólicos são os criminosos .

  Este fato (o de que foi um ato insano de terrorismo gratuito) inspirou diversas histórias que pode ser contado com os mais lógicos argumentos, a ponto de tornar-se uma verdade absoluta; incontestável, de maldade humana contra seu semelhante. E por que fazem isso? Pelos mesmos motivos que teve Caim ao assassinar seu irmão, Abel: por pura inveja. (1 joão 3:11) Na terça-feira, 11 de setembro de 2001, os programas frugais femininos e os desenhos animados infantis, comumente transmitidos pelas TV’s às manhãs, deram lugar a cenas nunca imaginadas. Pela primeira vez na história da humanidade um atentado era transmitido ao vivo. A partir daí, muitas histórias foram e são contadas até o próprio dia de hoje.
  O que será que Deus tem em reserva para gente que pensa e age como Osama Bin Laden? Jeová Deus é retratado nas páginas da Bíblia como um Deus de extrema justiça. Por isso, em várias situações que exigiram uma intervenção Sua, ele executou a justiça. Por exemplo: nos dias do profetizar de Enoque e seus descendentes, até Noé, Jeová causou um extermínio em massa de todos os habitantes da terra. (Gênesis capítulo 7) Enoque escreveu que “o Altíssimo, o Grande e Santo falou”, Enviou uma mensagem a Noé, filho de Lameque, através de um dos Deuses-filho (provavelmente Uriel) dizendo: “diz a eles [“eles”; a Noé e sua família] em Meu nome: 'Esconde-te'.” E explicou a Enoque sobre “a consumação que está preste a acontecer; ‘pois toda a terra perecerá; as águas do dilúvio virão sobre toda a terra, e todas os que estão nela serão destruídos’.” Daí Jeová comissionou a esse Deus-filho, Uriel, que ‘ensinasse a eles como escapar’.  – Enoque 10:1-5.

  Certamente este foi o maior extermínio de humanos e animais de que se tem registro. E por que Jeová fez isso? Não foi um ato injusto, como o ataque de Bin Laden? Os motivos de Jeová eram diametralmente opostos aos de Bin Laden. Jeová agiu para eliminar a maldade da terra, enquanto que o terrorista, para atacar inocentes. Não é nenhum segredo o fato de que Jeová agirá novamente contra um mundo que, bem semelhante aos dias de Noé, está mergulhado em maldades, acentuadas por atos terroristas. Assim, Jeová ‘fala’ através de um outro profeta, jeremias, nas seguintes palavras:

  “Assim disse Jeová dos exércitos: ‘Eis que sai uma calamidade de nação em nação e suscitar-se-á até mesmo uma grande tormenta desde as partes mais remotas da terra. E os mortos por Jeová certamente virão a estar naquele dia de uma extremidade da terra até à outra extremidade da terra. Não serão lamentados, nem serão recolhidos ou enterrados. Tornar-se-ão como estrume sobre a superfície do solo.’ – Jeremias 25:32, 33.

Essa “calamidade” será muito maior que a provocada pelo dilúvio. Se a profecia tivesse cumprimento hoje, significaria ser a população terrestre, que é de quase sete bilhões, ser drasticamente reduzida a alguns milhares. Sim! Haverá novamente sobreviventes quando chegar o fim do atual mundo. Duvida? Então leia você mesmo:  “Porque Jeová ama a justiça E ele não abandonará aqueles que lhe são leais. ע [Aine] Hão de ser guardados por tempo indefinido; Mas, quanto à descendência dos iníquos, será deveras decepada. Os próprios justos possuirão a terra E residirão sobre ela para todo o sempre”. (Salmos 37:28, 29) Pelo fato de que “Jeová ama a justiça” é que ele exterminará os maus elementos deste planeta, num tempo não revelado à nossa frente. Pelo andar da carruagem, tudo indica que “está próximo e se apressa muitíssimo” este dia. – Sofonias 1;14.

  O contexto da profecia de Sofonias revela-nos uma execução assombrosamente maior que o dilúvio e um sofrimento indescritível, muitíssimo maior que o sentido pelos que agonizaram até a morte, debaixo dos escombros daquelas duas torres. Sofonias avisa: “Está próximo o grande dia de Jeová. Está próximo e se apressa muitíssimo. O ruído do dia de Jeová é amargo. Ali o poderoso deixa escapar um grito. Este dia é dia de fúria, dia de aflição e de angústia, dia de tempestade e de desolação, dia de escuridão e de trevas, dia de nuvens e de densas trevas, dia de buzina e de sinal de alarme, contra as cidades fortificadas e contra as altas torres de ângulo. E vou causar aflição à humanidade, e hão de andar como cegos; porque foi contra Jeová que eles pecaram. E seu sangue será realmente derramado como pó e suas vísceras como fezes. Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da fúria de Jeová; mas toda a terra será devorada pelo fogo do seu zelo, porque ele fará uma exterminação, sim, uma terrível, de todos os habitantes [terroristas] da terra”. – Sofonias 1:14-18.

  Portanto, que todos os elementos maus deste mundo saibam com certeza, que Jeová, o exterminador do futuro, eliminará todo o mau da terra, por exterminar os culpados. 


  Justiça seja feita logo, que venha o extermínio!