5 de março de 2012

A HISTÓRIA DA VIDA – PARTE II


Páginas da vida


A
Você conhece a trajetória e as dificuldades que a
evolução sofreu para que você existisse? Do ARN até nós?
té o começo do século 20, o consenso científico era simples: as formas de vida eram compostas de algo diferente da matéria inanimada – algo especial, único, capaz de as tornar... bem, vivas. Hoje sabemos que não é assim. Na verdade, somos feitos dos mesmíssimos átomos que todo o resto. A diferença está na combinação desses átomos e na complexidade dessas relações. As formas de vida são baseadas em famílias de moléculas muito complicadas – algumas delas tão incríveis que nenhuma reação de laboratório consegue sintetizar. Mas, evidentemente, nada pode ter começado tão complicado assim.

   Ainda não há certeza absoluta de como algumas substâncias inanimadas de repente se rearranjaram para produzir coisas vivas, mas a maioria dos cientistas acredita que tudo começou com apenas um tipo de molécula.

   Vocês ainda não se conhecem? Então vamos apresentá-la de uma vez. ARN, leitor; leitor, ARN. – Ver retângulo e ilustração logo acima.

   Tudo bem se você não se lembrar de ter ouvido falar nessa molécula. O ARN é um primo pobre do ADN. Ele serve ao mesmo propósito que seu parente mais conhecido (ou seja, armazenar os genes, as “receitas” químicas que fazem o grosso do trabalho na hora de tornar você, eu, . . . e os Deuses o que todos nós somos) e o faz mais ou menos do mesmo jeito (com letrinhas químicas que formam a “linguagem” da vida).

   Em compensação, o ARN é bem menos estável e resistente, o que faz dele uma opção hoje pouco privilegiada pelos seres vivos para armazenar sua biblioteca genética. Atualmente, o ADN é o rei.

   Agora, como toda estrela que se preze, o ADN não se digna a fazer muito mais coisa além de ser o glorioso repositório da informação genética, o sensacional “livro da vida”. Para que ele realize toda essa magia hollywoodiana, um exército de outras moléculas, as proteínas, trabalha duro para ele.

   Problema: como é extremamente improvável que elas tenham surgido sozinhas e, então, num momento sublime, se juntado com o ADN para formar a primeira célula viva, os cientistas acreditam que coube ao ARN iniciar a coisa toda.

   Pobre, mas extremamente trabalhador, o ARN consegue, além de fazer o trabalho de armazenar genes, executar algumas funções mais simples que normalmente seriam atribuídas a outras substâncias – como se reproduzir, coisa essencial para que algo possa ser considerado vivo. Por seu caráter “faz-tudo”, o ARN seria a molécula mais indicada para iniciar o processo da vida.
A evolução e a seleção natural da vida atingiu a sapiência
- você tem ideia dos tremendos esforço e persistências
que esteve envolvidos em tudo isso? 

   Uma vez iniciada, ela estaria sujeita às regras da seleção natural – e uma das coisas de que ela mais gosta é de especialização, em nome da eficiência. Moléculas especializadas fazem melhor seus trabalhos do que moléculas faz-tudo.

   Com essa mudança no mercado de trabalho, o ARN perdeu espaço. Surgiram proteínas que faziam certas atividades melhor do que ele, e seu primo ADN armazenava os genes com mais segurança. Nesse admirável mundo novo, o ARN acabou relegado a subempregos. Fazendo bicos em várias partes da célula, ele hoje serve, entre outras coisas, como motobói do ADN, levando pedaços de genes que precisam ser lidos e transformados em proteínas em outros lugares da célula. Mas não fique com dó. A história de decadência do ARN fez parte da evolução da vida, que, com seu aumento crescente de especialização e complexidade, ainda produziria outros fenômenos.

Revolução das células
   Tudo que vive hoje é resultado de uma única molécula de ADN, que surgiu naquele ambiente de 4 bilhões de anos atrás e se mostrou eficiente a ponto de superar qualquer concorrência que possa ter surgido na época. Você, sua samambaia e até mesmo as bactérias que vivem no seu intestino são todos parentes, filhos dessa criatura. Concordemente, lá no planeta onde os Deuses vieram à existência, possivelmente aconteceu algo bem parecido, embora que muitos milhões de anos mais cedo. À partir daqui, concentremo-nos em nossa linhagem evolutiva mas os princípios se aplicam à história de ambas as vidas. Mas, mais à frente, veremos como essas duas formas de vidas alienígenas uma para com a outra, se encontrarão.

   Essa nossa grande mãe, veja só, produziu filhos tão diferentes por uma razão pouco nobre: um defeito de fabricação. Seu sistema de cópia do código genético de uma geração para outra tem falhas. Sempre surge alguma mudança na sopa de letrinhas do ADN. E elas vão se acumulando, até que, em alguns milhares de gerações, uma forma de vida pode dar origem a outras, bem diferentes. Se a transformação for para melhor (ou seja, ajudar o organismo a se replicar), ela é mantida. Se for para pior, termina apagada, numa linhagem condenada ao esquecimento. E assim caminhou a evolução. Só que em marcha lenta.

   Por dois longos e tediosos bilhões de anos, tudo que vimos na Terra foi uma sequência interminável de replicações de criaturas unicelulares, disputando para ver quem era melhor na arte da sobrevivência.

   Então, cerca de 1,2 bilhão de anos atrás, algo revolucionário aconteceu. Algumas dessas células individuais descobriram que, se vivessem em conjunto, teriam mais chances de bater a concorrência. De início, formaram apenas colônias de células, mas logo a evolução tornou esse vínculo mais permanente, dando funções especializadas a cada uma das células. Seu próprio corpo é uma cooperativa formada por 10 mil trilhões delas. Mas a mais violenta explosão da vida teria de esperar mais uns 600 milhões de anos para acontecer. Aí é que, literalmente, o bicho iria pegar.

O milagre da multiplicação
   A partir de 540 milhões de anos atrás a vida tomou conta do planeta, se multiplicando como nunca pelos oceanos. O que ninguém sabe é por quê. A única certeza é que nada disso teria acontecido se, ao longo dos bilhões de anos anteriores, algumas criaturas não tivessem desenvolvido uma tecnologia crucial para o surgimento da vida complexa: a fotossíntese.

   Ao converter luz do Sol e gás carbônico em alimento, as criaturas que fazem fotossíntese desenvolveram uma maneira sustentável de viver (luz solar não ia faltar por aqui). Só que o mais importante é outra coisa: a fotossíntese gera moléculas de oxigênio (o O2).

O que exatamente aconteceu com os dinossauros? Foi um
erro evolutivo que os fez desaparecer
ou foi má sorte mesmo?
   A graça do oxigênio é que ele produz bastante energia. Quanto mais O2 tivesse na atmosfera, então, mais as portas estariam abertas para animais de grande porte, como nós, que consumimos trilhões de vezes mais energia que um ser unicelular. Usando o oxigênio como combustível, a vida cresceu. E há 230 milhões de anos essa mania de tornar as coisas grandes fez surgir os dinossauros – criaturas a meio caminho entre os répteis e as aves, que dominaram a Terra até que um infortúnio aconteceu: um asteróide gigante se chocou com o planeta, há 65 milhões de anos, e acabou com a festa deles.

   A essa altura, os primatas já estavam se desenvolvendo, ainda que fossem bem pequenininhos e vivessem na sombra dos dinos. Um longo caminho de evolução fez com que algumas dessas criaturas perdessem força, mas, para compensar, ganhassem em inteligência. Cerca de 2,5 milhões de anos atrás, surgiu o primeiro membro da família pré-humana – o Homo habilis. Baixinho, atarracado, burro feito uma porta pelos padrões de hoje, mas já capaz de produzir ferramentas e pregar peças em espécies mais fortes.

   A linhagem exata que sai do Homo habilis e, após passar pelo Homo Sapiens, chega até nós não está clara (e os antropólogos adoram brincar de escravos-de-Jó com as peças desse quebra-cabeça), mas o que sabemos com certeza é que, em alguma parte do planeta – na África ou no Oriente Médio, pouco importa – a cerca de 180 mil anos atrás, apareceram os primeiros seres pré-humanos anatomicamente avançados – anatomicamente parecidos a você. De lá eles se espalharam pelos continentes.

   Se tirarmos uma média de quanto dura cada geração humana (20 anos em média), é fácil calcular que a nossa distância genealógica para esses nossos ancestrais pioneiros é de umas 9 mil gerações. Pode parecer muito nesse contexto, mas, revisando a história toda que acabamos de contar, é uma quantidade ínfima de tempo. Uma analogia ajuda a explicar isso.

A ciência ainda não soube explicar o salto evolutivo
entre Homo habilis, passando pelo pré-homem, o Homo 
sapiens, para o homem moderno, pós Adão.
A Bíblia explica esse fenômeno maravilhoso!
Você tem se beneficiado com esse entendimento?
   Imagine que a história do Universo até hoje seja uma partida de futebol, com seus dois tempos de 45 minutos. O surgimento do Sol e da Terra só se daria aos 14 minutos do segundo tempo. O surgimento da vida ocorreria aos 20 do segundo tempo, e a vida complexa quase aos 37. A explosão do Cambriano viria aos 40. Os dinossauros surgiriam aos 43 e meio, e morreriam um minuto depois. O Homo habilis surgiria faltando 8 décimos de segundo para o apito final, e o Homo sapiens entrou em campo com apenas 8 centésimos de segundo de bola ainda por rolar. E nós, humanos pós Homo sapiens? Talvez dois centésimos de segundo!

A Bíblia explica de modo maravilhoso o salto entre
pré-humano ao humano - do pré-Adão a Adão.
Você tem tirado proveito desse conhecimento santo?
   É quase nada, mas o suficiente para que a nossa espécie descobrisse de onde ela e todo o resto vieram (fizemos o gol da vitória). Importante quanto tenha parecido a vida do pré-homen – o Homo sapiens – a transição deles para nós, humanos tal como somos hoje – se deu de uma forma nada comum ou evolutivo. Acontece que, assim como se deu com os infelizes dinossauros – um fim abrupto também aconteceu aos nossos ancestrais, os pré-homens sapiens

   Houve um fim de mundo, o mundo neandertal e, por alguns milhares de anos após isso, a evolução estava tratando de refazer a tragédia novamente quando algo maravilhoso aconteceu. Lembra-se dos Deuses? Pois é, eles chegaram ao nosso planeta algum tempo após esse fim do mundo.* Eles todos têm um nome em comum: Jeová. Daí o desenrolar da história já conhecemos – todo o registro subsequente está escrita nos livros que chamamos de Sagrados, ou A Bíblia Sagrada. Inclusive, embora que essa história escrita tenha sido, infelizmente, causa de muita confusão para muitos, está disponível a quase 100% da humanidade!

   O importante é que hoje sabemos que o presente (seis mil anos de história da vida humana) é só um piscar de olhos num Universo que muda o tempo todo. Mas e agora? Para onde vamos? É o que a  parte desta matéria vai responder, numa outra oportunidade. Até lá.


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Matéria condensada e reaplicada da narrativa de nosso irmão Salvador Nogueira.

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*Conforme tenho relatado aqui neste blog e a revista da verdade, A Continela tem também divulgado, o tempo da chegada dos Deuses - de Jeová - a este planeta aconteceu não mais que 12 mil anos atrás, quando decidiram 'criar os céus e a terra deste planeta'. Durante seis mil anos (seis dias criativos deles) fizeram tudo funcionar novamente. acharam os corpos dos pré-homens fossilizados e, à partir deles - do código genéticos deles - 'criaram todas as almas viventes'.

Um comentário:

Anônimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=8TA7NNrw_uw&feature=related

vida alienígena confirmada