27 de março de 2012

DE NOSSOS LEITORESS

A luz brilhou para a irmã Antônia - achegue-se à
ela você também!
A
ntônia*, uma leitora de A Continela, enviou-nos um e-mail, comentando sobre uma das mais novas verdades apresentada aos ungidos hodiernos de Jeová, sobre o que é ‘o espírito que se movia por cima das águas’, no Gênesis, (veja a página da revista em destaque) disse ela:
   “Evidentemente tudo não passa de uma brincadeira; o blog e a tal revista digital de vocês, A Continela. Mas, ao examinar o número dois dela, a de fevereiro desse ano, me espantei. Fiquei arrepiada de ver que o que vocês dizem ali (página 12) não parece ser brincadeira. Parece ser algo que tem muita coerência e até parece ser a ..., a verdade!" 
   A irmã, evidentemente, percebeu o tom da verdade de imediato. Ela claramente identifica-se com uma cristã que 'treina suas faculdades de raciocínios e as usa'. (Hebreus 5:14) A irmã findou sua cartinha por perguntar:
   "Com que autoridade vocês afirmam uma coisa tão absurdamente parecida com as mais lógicas das questões?”
   Nós, os redatores de A Continela - Anunciando o Reno dos Deuses Santos, recebemos esse carinhoso e-mail da irmã Antônia, não como uma crítica maldosa, mas como uma poderosa mensagem de elogios, admiração e adoração a Jeová, Aqueles que nos inspiram e que nos fazem andar no caminho que agrada a Eles. Entendemos também essas poucas palavras como um incentivo às nossas persistentes orações e estudo profundo das Escrituras Sagradas. Obrigado, irmã Antônia, que Jeová continue abençoando a irmã ainda mais.
Não, não é brincadeira
Jeová detonou literalmente os viados de Sodoma
e Gomorra. Seria um aviso para os atuais viados?
Obviamente, muitos talvez estejam pensando o mesmo que nossa irmã Antônia, que tudo ‘não passa de brincadeiras’. Mas não é. Isso até nos fez lembrar o caso do sobrinho de Abraão, Ló. Dois Deuses santos foram até sua cidade – Sodoma – e, ao ali chegar, deram-se conta de que os boatos que haviam ouvido acerca dos pecados dos seus cidadãos, era a inteira verdade. Havia homossexuais em todo lugar. Não era só isso, mas por falta de leis ou de uma polícia, eles avançavam nas pessoas para fazerem sexo desnatural. Assim, uma multidão deles queriam até mesmo estuprar os dois Deuses que ali haviam chegado! Estes, após espirrarem neles splay de pimenta, cegando-lhes, trancaram as portas, protegendo Ló e sua família. 
   
   Bem cedo, os dois Deuses já estavam prontos para levar Ló e os seus para fora da cidade. O motivo disso era que o terceiro Deus que estivera com eles no dia anterior, comendo um churrasco na casa de Abraão, já estava sobrevoando a cidade e pronto para despejar ali centenas de bombas incendiárias.
A Continela fev_12 - baixe esta página
para ler de perto. Ou então solicite já
o seu exemplar
   Assim, aqueles dois Deuses, após cronometrar o tempo para o ataque, apressaram a saída de Ló e sua família. Queriam levar até mesmo os futuros maridos das filhas de Ló, mas estes – veja que ironia – ‘imaginavam que os Deuses estavam brincando’. Mas não era o caso, Eles não estavam para brincadeiras – não era hora para isso. Então, tendo em vista que os homens ficaram nessa, morreram junto com os pecadores. É até mesmo possível que estes dois noivos das filhas de Ló, gostavam era de sexo animalesco com o viados de Sodoma e Gomorra – por isso é que não foram com as meninas. - Leia Gênesis capítulos 18 e 19.
   Se você também está tirando proveito do que se ler através deste mais novo canal da verdade de Jeová e gostaria de expressar sua opinião, sinta-se a vontade. Mas saiba: Nõs não estamos brincando.

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*O nome dela não foi mudado.


20 de março de 2012

QUEM É JEOVÁ? – VOCÊ SABERÁ!


É
 razoável achar que podemos entender tudo a respeito dos Deuses? O apóstolo Paulo disse: “Ó profundidade das riquezas, e da sabedoria, e do conhecimento dos Deuses! Quão inescrutáveis são os seus julgamentos e além de pesquisa são os seus caminhos!” (Romanos 11:33) Assim como uma criança não consegue entender tudo sobre seu pai, nós não conseguimos entender tudo sobre a sabedoria e os caminhos dos Deuses. Mas é da vontade Deles que ‘todos sejam salvos, vindo a ter um conhecimento exato sobre Eles’. (1 Timóteo 2:4) Mas como podemos conciliar estes dois textos aparentemente contraditórios? Da seguinte forma: visto que não podemos compreender tudo a respeito Deles, devemos saber o que se pode saber; até onde se pode saber, sobre Eles. E como podemos atingir esse grau de entendimento? Através de três ferramentas fundamentais. A primeira é por estudarmos a Palavra Deles, a Bíblia. Esta é, hoje, composta de 67 livros sagrados e inspirados por Eles. A segunda é por pedirmos que o ‘espírito santo deles’ possam nos 'orientar, nos ensinar'. (Daniel 4:8, 9; João 14:26) A terceira é por 'conjugar isso com o nosso espírito', ou faculdades mentais. (1 Coríntios 2:13; Filipenses 4:7) Estas, para que possamos utilizá-la, deve está ‘treinada para distinguir tanto o certo quanto o errado’. - Hebreus 5:14; 1 Coríntios 2:14.

Ao receber seu exemplar, irmão assinante. Queira repassar
a todos os seus contatos - é um trabalho santo.
   Para milhares de religionistas de hoje, Jeová não teve princípio de existência. Baseiam essas crenças em certos textos bíblicos que, aparentemente, lhes dá apoio.  Um destes é o texto de Salmos 90:2, onde Moisés disse sobre Jeová: “Tu sempre exististe, e sempre existirás.” (Conforme The Holy Bible, New Century Version) Aqui o texto aparentemente diz que a existência de Deus se estende em duas direções. Uma é o futuro e a outra é o passado. Baseado em textos como este, líderes religiosos têm crido e ensinado que os Deuses não foram criados nem surgiram do nada. ‘A existência Deles’, asseveram, ‘se estende infinitamente para o passado e igualmente para o futuro’. É mesmo razoável entender esse texto bíblico assim? ‘Assim como os números são infinitos, para frente ou para trás, assim são os Deuses’,* explicam. Será que Jeová existia mesmo antes do Big Bang? Ou será que está na hora de conhecermos Jeová de verdade? É mais correto que façamos isso.

   Portanto, à partir de primeiro de abril, abram suas Bíblias e acompanhem cada texto citado no número de A CONTINELA – ANUNCIANDO O REINO DOS DEUSES SANTOS daquele mês. O "espírito dos Deuses santos" envia lampejos reluzentes de luz espiritual sobre este importantíssimo assunto. Quem é Jeová? Você saberá! - Daniel 4:8, 9; Provérbios 4:18.

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*Veja o artigo "Deus teve princípio?" em A Sentinela de 1 de julho de 2010 - Publicada por nós, Testemunhas de Jeová

17 de março de 2012

DESABAFO DE UM IRMÃO QUE PERDE "A FÉ, A ESPERANÇA E O AMOR"


Um irmão comentou hoje, na postagem "SEJAMOS 'COLABORADORES DOS DEUSES'":

quero deixar relatado aqui neste blog á todos os irmãos testemunhas de jeová e a grande a maioria apóstata que vasculha o estudo pessoal do wandrey , que as declarações do mesmo são insalubres , eu me sentia saudavel e feliz antes de visitar este blog , e desde que me deparei com essa linha de raciocinio perdi grande parte da minha felicidade e esperança de vida eterna , como não sou perito e nem vivi á milhares de anos atrás pra dizer o que é verdade e o que é mentira , como dizia a musica do raul, infelizmente o wandrey perdeu a noção do perigo que corre arruinando a fé de outras pessoas , quer saber eu respeito muito a opinião dele , só que pra onde iremos pois o mesmo não tem declarações de vida eterna e o seu desvio teológico é evidente , ele quer saber demais , mas esquece que o reino dos céus pertence ás crianças , e se há alguma coisa á ser revelado será através dos novos rolos , lembremo-nos de que os humanos são falhos aguardemos pois Jeová não falhará pode estar demorando na mente improfícua de alguns que passam a espancar o escravo e seus irmãos. quanto á mim me sentarei no lugar de menos destaque nesta festa de casamento, e se for o caso e o dono da festa bem quiser e me convidar para um lugar mais destacado se me achar merecedor, (sonhos de vida eterna)não quero acordar , eu nunca vou morrer!!!!!!!!!!

chatlittle
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Sábado, 17 Março, 2012

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Resposta ao irmão:
Q
uerido irmãozinho, Chatlittle. Não é a minha intenção 'acabar com a fé' ou com a "felicidade e esperança" de ninguém, quanto menos de um coadorador. O diametralmente oposto é que é a realidade. Ou seja, quero trasmitir felicidade e esperança às pessoas, por compartilhar com elas o que venho entendendo do meu estudo pessoal da Bíblia, conforme nos manda o Corpo dos Governantes da nossa religião. Se o que escrevo causa o mau aos leitores, então não sei mais o que devo fazer com meu estudo pessoal. Talvez seja o caso de eu parar de o fazer, mas aí estarei deixando de 'obedecer aos Deuses como nossos governantes'. - Atos 5:29.

Saiba que me compadeço do seu
sofrimento, irmão.
   Irmão, o que posso dizer ou acrescentar sobre isso, é o seguinte: Quando o Senhor Deus Jesus veio à terra ensinar, sabia que 'causaria guerra e não a paz', que, para muitos que não o entenderia, 'seria uma pedra de tropeço' em vez de transmitir-lhes "felicidade e esperança". Mas ele também sabia (e nós sabemos) que Ele não seria o culpado por isso, mas os ouvintes; ou melhor: os que não o quiseram ouvir direito. - Mateus 10:32-39; Romano 9:32, 33.

   O que venho postando aqui, incrível quanto pareça ser, é a verdade bíblica, nada mais. Não digo e nunca disse para o irmão - ou qualquer outro leitor - abandonar a Associação das Testemunhas de Jeová, nossa religião, e sair para um destino sem rumo, para lugares que não têm 'declarações de vida eterna'. Venho dizendo que devemos permanecer em nossa religião e ajudá-la a ver que estão se desviando do "caminho", exatamente como advertiu o Senhor Jesus com respeito às religiões de seus dias. ele tentou ajudá-las durante muitos séculos, e, quando esteve frente a frente com seus líderes - o 'Corpo dos Governantes' (Compare com Lucas 14:1), disse:

   “Jerusalém, Jerusalém, matadora dos profetas e apedrejadora dos que lhe são enviados — quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, assim como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo de suas asas! Mas vós não o quisestes. Eis que a vossa casa vos fica abandonada.” - Mateus 23:37, 38.

   Irmão, diga se estou mentindo: não é verdade que tudo o que eu digo aqui neste blog (ou do que nós, os redatores da revista A Continela, dizemos) não representa a verdade? Aponte onde dizemos mentiras ou onde 'fomos além do que se encontra escrito nas Escrituras'. - 1 Coríntios 4:6.

   Verdadeiramente, nossa religião acabou imitando a cristandade, adquirindo um clero que 'nos governa', contrariando o que o Senhor recomendou muito, dizendo:

"Sabeis que os governantes das nações dominam sobre elas e que os grandes homens exercem autoridade sobre elas. Não é assim entre vós." - Mateus 20:25, 26.

   Certamente, um "Corpo de Governantes" entre os cristãos atuais nem mesmo foi imaginado por Russel, o primeiro estudante das Escrituras entre nós!

   Eu 'não quero saber demais'. Pelo contrário, estou é 'sabendo de menos'. Tome como exemplo: Os irmãos que se dizem os únicos ungidos - eles de novo - afirmam que a Bíblia diz que Jeová criou o universo. Eu aponto aqui evidências de que não foi assim. E a Bíblia, o que ela diz? Diz que Jeová criou o universo, as galáxias, as estrelas, os planetas, as luas, o planeta terra, a água . . . as rochas? Claro que não. Então, quem 'sabe demais'? Quem sabe demais é quem 'infringe a regra básica', os que 'vão além do que se encontra escrito na palavra dos Deuses'. (1 Coríntios 4:6) Assim, não é verdade que 'quero saber demais'. A verdade é que estou 'sabendo de menos'.

   Nunca 'esqueço que o reino dos céus pertencem às crianças', baseado em que o irmão diz isso? 

   Se 'as coisas novas' só serão reveladas 'através dos novos rolos', então para que estudo pessoal? Para que publicações bíblicas que nos 'dão o alimento apropriado no tempo certo'? Não,  é o contrário. Definitivamente devemos primeiro 'percorrer as páginas das atuais Escrituras', como indicou o profeta Daniel e outros, e depois, naquele futuro, pesquisar os novos rolos. - Daniel 12:4.

   Imagino que 'a mente improfícua' que o irmão menciona, seja a minha. Mas uma mente improfícua é exatamente uma diferente da minha. O dicionário Priberam define improfícuo da seguinte forma:

"Vão, inútil, baldado, frustrado." 

   O que posto aqui não é "inútil" - é útil até demais. Não é "baldado" ('aquilo que não surtiu efeito.' - Dicionário Informal) - pelo contrário, tem surtido muito efeito benéfico mundo afora. Não é "frustrado" ou 'frustrante' - pelo contrário: têm sido prazeroso o sucesso que a verdade tem sido revelada à nossa associação de pesquisadores da Bíblia! Assim, não pode ser verdade que tenho uma mente improfícua.

   Se o irmão está aguardando Jeová 'revelar as coisas', então junte-se a nós, mas sem abandonarmos nossa religião, mas ajudemo-la a verem onde se desviaram. "O espírito dos Deuses santos" tem dado evidências de que se ativaram em mim. (Daniel 4:8, 9) Lembre-se irmão, O Senhor disse que, quando 'vier' iniciará o 'julgamento pela Sua casa'. (1 Pedro 4:17) O que o irmão acha que isso significa? Temos todos os motivos para compreender que isso só pode significar uma coisa: que, enquanto o Senhor não vem, seus seguidores desviariam do caminho e seriam pegos de surpresa. Serão julgados e se deixarem ser corrigidos, muito bem, mas se não, o Senhor os abandonará, assim como fez até mesmo com os descendentes do fiel Davi, com quem fizeram um "pacto de duração indefinida". - Isaías 55:3. 

   Concordemente, Irmão, não fique triste, pelo contrário. Não se deixe perder "a fé, a esperança [e] o amor", pois este três são os únicos sinais identificadores de nós, cristãos, hoje existentes. (1 Coríntios 13:13) Pelo contrário, anime-se e se revigore para esta obra santa. Os Deuses têm me mostrado que essas coisas são assim! Que estamos agindo em conformidade com a verdade!

   Quanto a 'espancar o Escravo', irmão, não é assim, nós mesmos sabemos que o "escravo" nada influi na nossa religião, que é somente o Corpo dos Governantes quem mandam. Como o escravo está sendo 'espancado'? 

   Meus sincero desejo que o irmão, que acaba de tomar a pílula vermelha, posa se recompor dos efeitos que esta causa e se firme para a santa obra à frente.


Wandrey
Apóstolo para as Redes Sociais e blogs da Internet


14 de março de 2012

SEJAMOS "COLABORADORES DOS DEUSES"


S
ucesso! este é o adjetivo que podemos dá ao tremendo número de solicitações (assinaturas) que a mais nova ferramenta da verdade, a revista A CONTINELA – ANUNCIANDO O REINO DOS DEUSES SANTOS tem tido. O número deste mês, por exemplo, superou a marca das 2.800 solicitações!! Isso representa um marco considerável!

   Além dos leitores solicitantes até o dia 1 de março, centenas de outras pessoas passaram a se dá conta da revista após essa data e, estas também, assinaram a revista. Assim, tendo em vista a explosão de sucesso, a Associação das testemunhas de Jeová – as Testemunhas dos Deuses Santos – solicitaram que em meio às páginas da revista desse mês fosse inserida uma mensagem apelando para que os leitores pudessem oferecer a revista a todos os seus contatos de e-mails. O objetivo por trás desse pedido tem um alvo bem específico e notório: alcançar, até o fim deste ano de serviços, um número igual ou superior a cem mil assinantes. Será que isso seria mesmo possível? ‘Nada é impossível para Jeová’ e para os que Neles crêem, diz a Santa Palavra Deles. (Marcos 14:36) Deste modo, a revista publicou na página 32 esse apelo carinhoso. Será que todos vocês, os mais de 2.800 cristãos, Testemunhas dos Deuses Santos recém chegados, corresponderão a este chamado? 'Certamente', dirão. Afinal, 'trabalhamos para Jeová e não para homens'! - Romanos 12:11.

Página 32 de A Continela, março de 2012.
   Assim, tornamos a reforçar essa ideia a todos vocês, queridos irmãos. Ide ao campo e espalhem as verdades do Senhor. Sejam 'colaboradores Deles' nesta obra santa. Por fazerem isso, serão ricamente abençoados. Que Jeová os guiem nesta santa empreitada. - 1 Coríntios 3:9.

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Wandrey Suárez
Apóstolo para as Redes Sociais e blogs da Internet pela Associação Torre de Monitoramento de Bíblias e Tratados do Brasil.

13 de março de 2012

A HISTÓRIA DA VIDA - PARTE III


PARA ONDE VAMOS?

Tanto a ciência quanto a religião* já sabem de onde viemos. Que os Deuses nos criaram à partir de material genético dos pré-homens – os neandertais. Mas e agora? Onde nós e o Universo vamos parar? Quem viver o bastante não verá. O breu vai ser total.

Leia também as duas últimas postagens: De onde Viemos? E Páginas da Vida.


A
lguém já disse sobre o futuro: “É duro fazer predições – especialmente quando são sobre o futuro”. Diante da veracidade dessa afirmação, os cientistas têm muito do que se orgulhar. A duras penas, conseguiram conceber teorias físicas que não só foram capazes de dizer como o Universo progrediu desde seu surgimento como também se permitiram, de maneira razoável, extrapolar de vez, apontando como o Universo irá se desenvolver daqui para os próximos zilhões de anos.

   Caso nada importante tenha sido deixado de fora em nossos atuais modelos teóricos, já é possível desenharmos uma imagem precisa de como o Cosmos evoluirá ao longo dos éons. O que não podemos dizer é até quando a humanidade terá um espaço nele. E isso inclui amanhã. Esta parte cabe às profecias divinas. Na bíblia encontramos as respostas a estas informações. Os Deuses propiciarão que vivamos para sempre – alguns Eles levarão para compor o governo que regerá a Terra, enquanto que a maioria, ficarão por aqui mesmo. Mas não ache que há parcialidade da parte dos Deuses fazer isso. Acontece que ambos os grupos ‘viverão para sempre’. - Salmo 27:
Diferentemente do que acham os irmãos cientistas,
há muitas evidências positivas da ação dos Deuses
neste planeta. Devemos levar em conta a Palavra Deles.

   Mas o que significa o tempo para os Deuses? Quanto representa “para sempre”? Não significa o que se crer atualmente nas religiões ultrapassadas, que “para sempre’ signifique ‘para toda a eternidade sem fim’. Ora, mas por que não? Por que, assim como haverá um Armagedom à nossa frente, e este eliminará os não aprovados para viverem para sempre, haverá um Armagedom para o nosso sol. Sem ele, nenhum dos planetas que o circulam, existirão. É o fim do sistema solar. Mas quando isso se dará?

   Talvez a maior desvantagem de fazer parte de uma civilização tecnológica seja o inevitável desenvolvimento de uma série cada vez maior de maneiras de ela acabar de uma vez por todas com si mesma. Mas os Deuses não permitirão que isso aconteça. Em sua Palavra, a Bíblia, somos levados a crer que eles têm poder o suficiente para impedir isso.


   Neste quesito, exatamente neste quesito, sobre a existência dos Deuses, é que a ciência humana peca. Para os cientistas – para a ciência – alienígenas só podem existir se forem comprovados através de nossos aparelhos. Mas devemos levar em conta dois fatores: (1) os Deuses vieram realmente a este planeta e até passaram alguns milhares de anos entre nós (sendo Jesus, o humano Filho Deles, o último a ter passado por aqui); (2) Eles são, tecnologicamente, mais avançados e, talvez por isso, nossos instrumentos atrasados nunca os comprovará, como a ciência espera. Devemos recorrer à Bíblia para entendermos sobre os Deuses.

   Mas é fato que, o homem deixado solto, sem orientação por parte dos Deuses, o fim será uma possível aniquilação de si mesmo. Mas, onde mesmo todos eles estão? Por que não ‘passeiam’ mais por aqui, como faziam antes? Em 1950, durante uma animada conversa após o almoço com seus colegas, o ítalo-americano Enrico Fermi (1901-1954) ouvia argumentos entusiasmados sobre quão provável seria a existência de outras civilizações no Cosmos. Com uma indagação, o cientista nuclear quebrou as pernas dos entusiastas da vida inteligente: “Então onde está todo mundo?”

   A premissa é simples: se é tão fácil o desenvolvimento de civilizações Universo afora, “como ainda não encontramos nenhum sinal claro de sua presença? Nem uma sonda não tripulada, nem um monólito, nem um ET de Varginha, nem um sinal de rádio... nada. (Ou, pelo menos, nada que possa ser verificado cientificamente como prova de vida extraterrestre.)”, indagam os cientistas.

   E complementa: “é fato que, uma vez que tivesse desenvolvido uma determinada capacidade tecnológica e de vôo espacial (não muito distante da que temos hoje), uma espécie alienígena teria facilidade para espalhar sinais de sua existência pelo Cosmos”. O irmão, claro, não levou em conta o fator tempo. Na Bíblia, mil anos aqui, é apenas um dia para os Deuses. Isso é significativo e deve ser levado em conta ao se analisar estes assuntos. Jeová veio aqui, nos criaram e ficaram por aqui até a uns dois mil anos atrás. Daí se retiraram e prometeram voltar. Mas esses dois mil anos que se passou, para eles, representam apenas dois dias! Assim, a vinda deles acontecerá no cronograma deles. É claro que se o homem tivesse tecnologia a 5, 6 ou 7 mil anos atrás, teríamos evidências da existência alienígenas e, esse fato, tiraria esse gostinho que temos hoje da dúvida; da descrença e do incentivo em irmos em busca deles. . .

Algumas teorias científicas para a aparente inexistência de Jeová

   Entra em cena o conceito das sondas auto-replicadoras de John von Neumann (1903-1957). Se uma civilização criasse pequenos robôs capazes de aproveitar matéria-prima local para se replicar e, dessa forma, se espalhar pela galáxia, todos os 200 bilhões de estrelas da Via Láctea teriam sido visitados por uma dessas espaçonaves em meio milhão de anos (voando a modestos 10% da velocidade da luz). Mas isso Jeová fez. A propósito: temos de desenvolver um raciocínio sobre como eles venceram às enormes barreiras de espaço-tempo que nos distancia.

   "Comparado com a idade do Universo (cerca de 13,7 bilhões de anos), esse período de tempo é ridiculamente curto. Ou seja, se alguém teve essa ideia lá fora nos últimos bilhões de anos, deveria haver algum sinal disso em nosso sistema solar." Sinal é o que não falta: nas páginas da Bíblia e até mesmo em várias partes da terra, em forma de desenhos.

Jeová se comunicou de uma maneira fenomenal
com nossos antepassados. Eles se comunicarão
tão abertamente, em breve. A revista da verdade,
a A Continela, de abril, tratará pormenorizadamente
desse caso:  "Quem é Jeová?" - você saberá.
   Outra hipótese é que “a vida inteligente seja muito rara. E pronto". É o que defendem o astrônomo Donald Brownlee e o paleontólogo Peter Ward, em seu livro Sós no Universo?. Mas pode ser também que os muitos ETs sabichões tenham simplesmente tropeçado, por acidente ou burrice, em alguma tecnologia que se mostrou fatal para sua existência. Esse é um risco que corremos. Jeová garante que ‘fora Eles, não existem mais Deuses no universo’. Isso deve ser verdade devido ao fato de que Eles, sendo viajantes do espaço, devem ter averiguado isso. - Isaías 43:10-12; 44:6; 45:6.

Apocalipse solar - quando?
 Por fim, podemos nos perguntar: “escaparemos da auto aniquilação?” “Talvez”, respondem alguns cientistas. “Certamente”, respondem as Testemunhas dos Deuses Santos. Viveremos pelos próximos bilhões de anos aqui, mas no fim, seremos todos torrados. A maior bomba nuclear que temos por perto está bem aí no seu nariz. É o Sol. E ela vai detonar, mesmo que após milhões de eternidades.

_____
*Nós, as testemunhas de Jeová (também conhecidas como as Testemunhas dos Deuses Santos) aderimos à ciência e à crença na evolução da vida e a seleção natural como a verdade plenamente embasada no contexto bíblico. Portanto, nos declaramos cristãos modernos, mas com as raízes nos primeiros cristãos – uma restauração deles. Somos também cristãos pensantes que não queremos líderes sobre nós, nos dizendo o que fazer, como fazer; o que crer e como crer. Todos somos ungidos e, portanto, conectados diretamente ao Senhor Jesus. Nunca haverá excomunhão (desassociação) entre nós. Isso são os Deuses quem decidirão, quando bem entenderem. Não cabe a nós julgarmos nossos coadoradores. Estudaremos as Escrituras como nosso guia, mas à base de nosso raciocínio científico. Estes dois caminhos levam à verdade dos fatos. - Isaías 43:10-12.

5 de março de 2012

A HISTÓRIA DA VIDA – PARTE II


Páginas da vida


A
Você conhece a trajetória e as dificuldades que a
evolução sofreu para que você existisse? Do ARN até nós?
té o começo do século 20, o consenso científico era simples: as formas de vida eram compostas de algo diferente da matéria inanimada – algo especial, único, capaz de as tornar... bem, vivas. Hoje sabemos que não é assim. Na verdade, somos feitos dos mesmíssimos átomos que todo o resto. A diferença está na combinação desses átomos e na complexidade dessas relações. As formas de vida são baseadas em famílias de moléculas muito complicadas – algumas delas tão incríveis que nenhuma reação de laboratório consegue sintetizar. Mas, evidentemente, nada pode ter começado tão complicado assim.

   Ainda não há certeza absoluta de como algumas substâncias inanimadas de repente se rearranjaram para produzir coisas vivas, mas a maioria dos cientistas acredita que tudo começou com apenas um tipo de molécula.

   Vocês ainda não se conhecem? Então vamos apresentá-la de uma vez. ARN, leitor; leitor, ARN. – Ver retângulo e ilustração logo acima.

   Tudo bem se você não se lembrar de ter ouvido falar nessa molécula. O ARN é um primo pobre do ADN. Ele serve ao mesmo propósito que seu parente mais conhecido (ou seja, armazenar os genes, as “receitas” químicas que fazem o grosso do trabalho na hora de tornar você, eu, . . . e os Deuses o que todos nós somos) e o faz mais ou menos do mesmo jeito (com letrinhas químicas que formam a “linguagem” da vida).

   Em compensação, o ARN é bem menos estável e resistente, o que faz dele uma opção hoje pouco privilegiada pelos seres vivos para armazenar sua biblioteca genética. Atualmente, o ADN é o rei.

   Agora, como toda estrela que se preze, o ADN não se digna a fazer muito mais coisa além de ser o glorioso repositório da informação genética, o sensacional “livro da vida”. Para que ele realize toda essa magia hollywoodiana, um exército de outras moléculas, as proteínas, trabalha duro para ele.

   Problema: como é extremamente improvável que elas tenham surgido sozinhas e, então, num momento sublime, se juntado com o ADN para formar a primeira célula viva, os cientistas acreditam que coube ao ARN iniciar a coisa toda.

   Pobre, mas extremamente trabalhador, o ARN consegue, além de fazer o trabalho de armazenar genes, executar algumas funções mais simples que normalmente seriam atribuídas a outras substâncias – como se reproduzir, coisa essencial para que algo possa ser considerado vivo. Por seu caráter “faz-tudo”, o ARN seria a molécula mais indicada para iniciar o processo da vida.
A evolução e a seleção natural da vida atingiu a sapiência
- você tem ideia dos tremendos esforço e persistências
que esteve envolvidos em tudo isso? 

   Uma vez iniciada, ela estaria sujeita às regras da seleção natural – e uma das coisas de que ela mais gosta é de especialização, em nome da eficiência. Moléculas especializadas fazem melhor seus trabalhos do que moléculas faz-tudo.

   Com essa mudança no mercado de trabalho, o ARN perdeu espaço. Surgiram proteínas que faziam certas atividades melhor do que ele, e seu primo ADN armazenava os genes com mais segurança. Nesse admirável mundo novo, o ARN acabou relegado a subempregos. Fazendo bicos em várias partes da célula, ele hoje serve, entre outras coisas, como motobói do ADN, levando pedaços de genes que precisam ser lidos e transformados em proteínas em outros lugares da célula. Mas não fique com dó. A história de decadência do ARN fez parte da evolução da vida, que, com seu aumento crescente de especialização e complexidade, ainda produziria outros fenômenos.

Revolução das células
   Tudo que vive hoje é resultado de uma única molécula de ADN, que surgiu naquele ambiente de 4 bilhões de anos atrás e se mostrou eficiente a ponto de superar qualquer concorrência que possa ter surgido na época. Você, sua samambaia e até mesmo as bactérias que vivem no seu intestino são todos parentes, filhos dessa criatura. Concordemente, lá no planeta onde os Deuses vieram à existência, possivelmente aconteceu algo bem parecido, embora que muitos milhões de anos mais cedo. À partir daqui, concentremo-nos em nossa linhagem evolutiva mas os princípios se aplicam à história de ambas as vidas. Mas, mais à frente, veremos como essas duas formas de vidas alienígenas uma para com a outra, se encontrarão.

   Essa nossa grande mãe, veja só, produziu filhos tão diferentes por uma razão pouco nobre: um defeito de fabricação. Seu sistema de cópia do código genético de uma geração para outra tem falhas. Sempre surge alguma mudança na sopa de letrinhas do ADN. E elas vão se acumulando, até que, em alguns milhares de gerações, uma forma de vida pode dar origem a outras, bem diferentes. Se a transformação for para melhor (ou seja, ajudar o organismo a se replicar), ela é mantida. Se for para pior, termina apagada, numa linhagem condenada ao esquecimento. E assim caminhou a evolução. Só que em marcha lenta.

   Por dois longos e tediosos bilhões de anos, tudo que vimos na Terra foi uma sequência interminável de replicações de criaturas unicelulares, disputando para ver quem era melhor na arte da sobrevivência.

   Então, cerca de 1,2 bilhão de anos atrás, algo revolucionário aconteceu. Algumas dessas células individuais descobriram que, se vivessem em conjunto, teriam mais chances de bater a concorrência. De início, formaram apenas colônias de células, mas logo a evolução tornou esse vínculo mais permanente, dando funções especializadas a cada uma das células. Seu próprio corpo é uma cooperativa formada por 10 mil trilhões delas. Mas a mais violenta explosão da vida teria de esperar mais uns 600 milhões de anos para acontecer. Aí é que, literalmente, o bicho iria pegar.

O milagre da multiplicação
   A partir de 540 milhões de anos atrás a vida tomou conta do planeta, se multiplicando como nunca pelos oceanos. O que ninguém sabe é por quê. A única certeza é que nada disso teria acontecido se, ao longo dos bilhões de anos anteriores, algumas criaturas não tivessem desenvolvido uma tecnologia crucial para o surgimento da vida complexa: a fotossíntese.

   Ao converter luz do Sol e gás carbônico em alimento, as criaturas que fazem fotossíntese desenvolveram uma maneira sustentável de viver (luz solar não ia faltar por aqui). Só que o mais importante é outra coisa: a fotossíntese gera moléculas de oxigênio (o O2).

O que exatamente aconteceu com os dinossauros? Foi um
erro evolutivo que os fez desaparecer
ou foi má sorte mesmo?
   A graça do oxigênio é que ele produz bastante energia. Quanto mais O2 tivesse na atmosfera, então, mais as portas estariam abertas para animais de grande porte, como nós, que consumimos trilhões de vezes mais energia que um ser unicelular. Usando o oxigênio como combustível, a vida cresceu. E há 230 milhões de anos essa mania de tornar as coisas grandes fez surgir os dinossauros – criaturas a meio caminho entre os répteis e as aves, que dominaram a Terra até que um infortúnio aconteceu: um asteróide gigante se chocou com o planeta, há 65 milhões de anos, e acabou com a festa deles.

   A essa altura, os primatas já estavam se desenvolvendo, ainda que fossem bem pequenininhos e vivessem na sombra dos dinos. Um longo caminho de evolução fez com que algumas dessas criaturas perdessem força, mas, para compensar, ganhassem em inteligência. Cerca de 2,5 milhões de anos atrás, surgiu o primeiro membro da família pré-humana – o Homo habilis. Baixinho, atarracado, burro feito uma porta pelos padrões de hoje, mas já capaz de produzir ferramentas e pregar peças em espécies mais fortes.

   A linhagem exata que sai do Homo habilis e, após passar pelo Homo Sapiens, chega até nós não está clara (e os antropólogos adoram brincar de escravos-de-Jó com as peças desse quebra-cabeça), mas o que sabemos com certeza é que, em alguma parte do planeta – na África ou no Oriente Médio, pouco importa – a cerca de 180 mil anos atrás, apareceram os primeiros seres pré-humanos anatomicamente avançados – anatomicamente parecidos a você. De lá eles se espalharam pelos continentes.

   Se tirarmos uma média de quanto dura cada geração humana (20 anos em média), é fácil calcular que a nossa distância genealógica para esses nossos ancestrais pioneiros é de umas 9 mil gerações. Pode parecer muito nesse contexto, mas, revisando a história toda que acabamos de contar, é uma quantidade ínfima de tempo. Uma analogia ajuda a explicar isso.

A ciência ainda não soube explicar o salto evolutivo
entre Homo habilis, passando pelo pré-homem, o Homo 
sapiens, para o homem moderno, pós Adão.
A Bíblia explica esse fenômeno maravilhoso!
Você tem se beneficiado com esse entendimento?
   Imagine que a história do Universo até hoje seja uma partida de futebol, com seus dois tempos de 45 minutos. O surgimento do Sol e da Terra só se daria aos 14 minutos do segundo tempo. O surgimento da vida ocorreria aos 20 do segundo tempo, e a vida complexa quase aos 37. A explosão do Cambriano viria aos 40. Os dinossauros surgiriam aos 43 e meio, e morreriam um minuto depois. O Homo habilis surgiria faltando 8 décimos de segundo para o apito final, e o Homo sapiens entrou em campo com apenas 8 centésimos de segundo de bola ainda por rolar. E nós, humanos pós Homo sapiens? Talvez dois centésimos de segundo!

A Bíblia explica de modo maravilhoso o salto entre
pré-humano ao humano - do pré-Adão a Adão.
Você tem tirado proveito desse conhecimento santo?
   É quase nada, mas o suficiente para que a nossa espécie descobrisse de onde ela e todo o resto vieram (fizemos o gol da vitória). Importante quanto tenha parecido a vida do pré-homen – o Homo sapiens – a transição deles para nós, humanos tal como somos hoje – se deu de uma forma nada comum ou evolutivo. Acontece que, assim como se deu com os infelizes dinossauros – um fim abrupto também aconteceu aos nossos ancestrais, os pré-homens sapiens

   Houve um fim de mundo, o mundo neandertal e, por alguns milhares de anos após isso, a evolução estava tratando de refazer a tragédia novamente quando algo maravilhoso aconteceu. Lembra-se dos Deuses? Pois é, eles chegaram ao nosso planeta algum tempo após esse fim do mundo.* Eles todos têm um nome em comum: Jeová. Daí o desenrolar da história já conhecemos – todo o registro subsequente está escrita nos livros que chamamos de Sagrados, ou A Bíblia Sagrada. Inclusive, embora que essa história escrita tenha sido, infelizmente, causa de muita confusão para muitos, está disponível a quase 100% da humanidade!

   O importante é que hoje sabemos que o presente (seis mil anos de história da vida humana) é só um piscar de olhos num Universo que muda o tempo todo. Mas e agora? Para onde vamos? É o que a  parte desta matéria vai responder, numa outra oportunidade. Até lá.


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Matéria condensada e reaplicada da narrativa de nosso irmão Salvador Nogueira.

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*Conforme tenho relatado aqui neste blog e a revista da verdade, A Continela tem também divulgado, o tempo da chegada dos Deuses - de Jeová - a este planeta aconteceu não mais que 12 mil anos atrás, quando decidiram 'criar os céus e a terra deste planeta'. Durante seis mil anos (seis dias criativos deles) fizeram tudo funcionar novamente. acharam os corpos dos pré-homens fossilizados e, à partir deles - do código genéticos deles - 'criaram todas as almas viventes'.

1 de março de 2012

A HISTÓRIA DA VIDA


De onde viemos?

E
m duas ocasiões na história do Cosmos, a matéria que compõe o seu corpo esteve reunida no mesmo lugar - no big-bang e agora. Saiba como saímos de lá e viemos parar aqui.

O big-bang criou você, eu e os Deuses
   Agora, enquanto você lê esta matéria, uma incrível coincidência está acontecendo. Pela segunda vez na história do Universo, esse exato conteúdo de partículas e subpartículas, matéria e energia, que você costuma chamar de “eu” está reunido exatamente no mesmo lugar do espaço.

   A primeira vez foi há 13,7 bilhões de anos. E a organização de todos esses elementos que faziam parte de você era bem diferente. Na verdade, tudo estava na forma de energia – e misturado a todas as outras coisas que existem no Universo. Eu, você e até mesmo todos os Deuses, éramos a mesma coisa, condensados num amontoado absurdamente denso de energia. Tudo bem apertado, concentrado num espaço mínimo – esse foi o instante imediatamente após o big-bang.

   A grande explosão que deu origem a tudo não aconteceu num determinado lugar. Rolou aqui, ali e em toda parte. É que todos os lugares também estavam espremidos num ponto bilhões de vezes menor que uma cabeça de alfinete. E lá estávamos nós e também os Deuses, embaralhados num mar de energia explosiva. Logo, com todo esse amontoado, o Universo trataria de acabar com isso e nos espalhar para todos os lugares possíveis – mas não sem antes ampliar todos os lugares possíveis.

   Até que pudéssemos assumir nossa forma atual, uma longa jornada teria de ser percorrida. Essa é a história que você vai ler aqui. A sua história, do big-bang até agora.

   Bem, se tivéssemos de resumir em uma única palavra tudo que sabemos sobre o instante inicial do Universo, escolheríamos esta: nada. É como disse o astrofísico americano Carl Sagan sobre o big-bang: “Por que ele aconteceu é o maior mistério que se conhece. Mas o fato de ter acontecido é razoavelmente claro”. Quer dizer: sabemos com razoável precisão que, cerca de 13,7 bilhões de anos atrás, aquela microcabeça de alfinete começou a crescer. Nisso o Universo foi se diluindo. E uma parte daquela sopa de energia onde você estava esfriou, assumindo uma forma mais familiar: a de matéria.

   Essas primeiras partículas de matéria de que se tem notícia foram batizadas de quarks. No Universo atual, elas não existem soltas, porque outras partículas, chamadas de glúons, impedem que elas vivam sua vida independentemente – os glúons são o superbonder da matéria.

   O Universo, porém, ainda fervia. Era tão quente por lá que quarks e glúons se agitavam como pipoca na panela, e não existiam misturados. Viviam separados num estado chamado de plasma de quark-glúon, que chegou a ser criado por um pentelhésimo de segundo num acelerador de partículas do Laboratório Nacional Brookhaven, EUA, em 2005. Isso nos deu uma boa pista do que foi essa época. E do que viria depois.

   Conforme o Universo foi se resfriando, os quarks e os glúons começaram a se entender. Então os primeiros começaram a se reunir, em trios, para formar os muito mais conhecidos prótons e nêutrons.

   Tudo isso aconteceu em mais ou menos 10 milésimos de 1 milésimo de segundo. A essa altura, você, eu e também os Deuses, já éramos um amálgama de prótons e nêutrons, misturados de uma forma indistinta – nada que realmente desse para chamar de “eu”, ou de “nós”. Mas era um belo começo. E o próximo passo era juntar esses prótons, nêutrons e elétrons na forma de átomos.

   Tenha em mente que, durante todo o processo, o Universo continuava a se resfriar e a se diluir (coisa que ele está fazendo até hoje). Cem segundos depois do big-bang, então, quando o Cosmos atingiu uma temperatura mais amena, de mais ou menos 10 milhões de graus Celsius), essa brincadeira de colar prótons, nêutrons e elétrons passou a ser possível. Surgiam os primeiros átomos. Primeiro, os de hidrogênio – forma atômica mais simples, composta de um próton, solitário ou acompanhado por um ou dois nêutrons. E, rodopiando em volta dele, um elétron (outra partícula que, como o quark, nasceu um pouco depois da grande explosão).

   Depois disso, já com um belo estoque de hidrogênio em mãos, o Cosmos passou a colar esses átomos uns nos outros para formar o 2o elemento mais simples, o hélio, com dois prótons e um ou dois nêutrons no núcleo. Em seguida deu para formar mais um pouquinho de lítio, o 3º elemento, mas aí o Universo ficou frio demais para seguir com esse processo de fusão nuclear. Saldo final: 300 segundos após o big-bang, o Cosmos tinha 75% de hidrogênio, 25% de hélio e umas pitadinhas de nada de lítio.

A última milha
   Um Universo eternamente composto só de hidrogênio e hélio ia ser bem sem graça. Não dá para criar vida (leia-se você, ou nós) com esses elementos. Então, o Cosmos precisou dar um jeito. Ele criou as estrelas – pequenas fábricas de novos elementos.

   A melhor forma de imaginar uma estrela é pensar numa imensa bola de gás, feita basicamente de hidrogênio, com umas pitadas de hélio. Ela surge a partir de nuvens gasosas, que deviam ser bem abundantes logo no início do Universo.

   Cabe à gravidade transformar as nuvens difusas em bolas compactas. E a força gravitacional exagera na dose, de modo que o astro recém-nascido se torna muito, muito denso. A pressão no interior dele atinge um ponto que leva os átomos de hidrogênio a grudar uns nos outros, formando mais hélio. Esse processo de fusão nuclear produz muita energia, e é isso que faz a estrela brilhar. Mas, se a função primordial da estrela é formar hélio a partir de hidrogênio, então qual é a diferença entre uma estrela e aquele cenário pouco após o big-bang? Bem, a vantagem da estrela é que ela não está se diluindo a passos largos, como todo o Universo do lado de fora – assim o processo de fusão pode seguir por milhões (ou bilhões) de anos.

A gravidade 'exagera na dose' e criou estrelas,
de onde viríamos
   Apertada pela gravidade, a estrela passa muito tempo fabricando hélio. O mais interessante, no entanto, é o que acontece a seguir. Quando o hidrogênio no núcleo estelar se esgota, ele se comprime mais, e a pressão se torna suficiente para usar o hélio como matéria-prima para a criação de elementos ainda mais pesados. Foi assim que nasceram os átomos grandes, com muitos prótons no núcleo, como o oxigênio e o carbono.

   Claro, de nada adianta ter todas essas pequenas jóias da vida (o oxigênio, com o hidrogênio, forma a água, e o carbono, por sua vez, é a base para todas as moléculas complexas ligadas ao metabolismo biológico) se elas estão inacessíveis, trancafiadas no núcleo de uma estrela.

   Felizmente para nós, o Universo tinha mais uma carta na manga: chega um momento em que o centro da estrela se comprime tanto que ela não aguenta mais. E dá sua estrebuchada final: o núcleo colapsa por conta do próprio peso e, num efeito rebote, o astro explode violentamente, expulsando suas camadas superiores. Esse fenômeno, que chamamos de supernova, espalha elementos pesados (a matéria-prima da gente) pelo espaço. Quer dizer: cada pedacinho que agora forma o seu corpo foi forjado dentro de várias supernovas Universo afora.

   Bom, essa mesma gravidade que, mais hora menos hora, mata as estrelas também agiu em escalas maiores, reunindo enxames estelares em galáxias, e essas galáxias em aglomerados, e os aglomerados em superaglomerados, deixando o Universo parecido com uma teia de aranha... mas essa é uma outra história. Estamos aqui para dizer como você, eu, e os Deuses, vieram à existência, então vamos, sem mais delongas, prosseguir em nosso caminho.

   Até este momento falamos de apenas 1 bilhão de anos após o big-bang. As galáxias já existem, as primeiras estrelas já explodiram em supernovas, e o Cosmos está ficando cada vez mais rico em átomos complexos. Concentremo-nos então numa única galáxia espiral, que hoje convencionamos chamar de Via Láctea. Avançando a fita mais 8 bilhões de anos, vamos descobrir que, na periferia dessa estrutura, uma nova estrela está se formando a partir de uma nuvem de gás. Era uma nuvem tênue para os padrões cósmicos, sem muita massa. Resultado: a estrela não se agigantou tanto, e o resultado foi um astro medíocre – de porte médio para pequeno. Esse foi o nada emocionante nascimento do Sol. (Concordemente, em alguma estrela nas proximidades da nossa, acontecia o mesmo . . . e assim, em bilhões de outras estrelas, espalhadas em todas as galáxias, muito possivelmente aconteceu exatamente o mesmo!)

   Ao redor dele, do nosso Sol, um disco composto de gás e poeira, já devidamente enriquecido com elementos pesados, acabou produzindo 8 bolotas mais parrudas que hoje chamamos de planetas. É numa dessas bolotas, a 3ª a contar do Sol, que a nossa história deu outro grande salto: fomos promovidos de poeira estelar a formas de vida. Saiba que essa mesma história já foi contada pelos Deuses, onde vieram à existência. Falo que ‘já foi contada’ por que, como podemos deduzir, os Deuses estão a anos luz de evolução à nossa frente.

Todo sistema planetário vem à existência à partir
dos restos de estrelas. É por isso que tanto nós, quanto
os Deuses, somos "poeira das estrelas".
   Só que não foi fácil. A própria Terra não era nem de longe o lugar agradável que é hoje. Nosso 1o bilhão de anos foi marcado por surras memoráveis – o sistema solar recém-nascido tinha muito mais sujeira, e vira e mexe algum asteróide trombava aqui. Um desses choques, para você sentir o drama, foi com um objeto do tamanho de Marte. A pancada foi tão violenta que jogou bilhões de toneladas de matéria na órbita terrestre. A gravidade logo reuniria esses destroços numa bola de pedra com 1/4 do tamanho da Terra. Uma bola que agora chamamos de Lua, a maior testemunha daqueles tempos turbulentos. Esta é uma das duas melhores teorias para a história da nossa vizinha – a “fiel testemunha no céu.” - Sal 89:37 - TNM.

   A despeito dessa fase hostil de pancadaria cósmica, que durou até mais ou menos 3,9 bilhões de anos atrás (ou quase 10 bilhões de anos após o big-bang), a Terra foi um planeta que deu sorte, pois nasceu no lugar certo. Por sua distância do Sol, é um mundo que não fica nem muito frio nem muito quente. Isso quer dizer que uma substância muito especial, chamada água, pode existir numa forma muito especial, o estado líquido. Por causa disso, nosso planeta foi contemplado com as condições de preparar o grande sopão que daria origem à vida. Mas, para cozinhar seres vivos, não basta uma sopa qualquer – é preciso uma sopa de letrinhas. Não sabemos exatamente como é o mundo dos Deuses, motivo que nos faz imaginar vários mundos diferentes – desde mundo espiritual a “universos paralelos” onde possam existir. Mas a probabilidade é a de que eles existiram a partir do início deste universo mesmo e que vivam nalgum planeta real mesmo.

Leia mais na parte II

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Condensado e reorganizado da matéria do irmão cientista Salvador Nogueira.