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S DO CORPO
DOS GOVERNANTES das Testemunhas de Jeová, quando, em suas ilustrações, expõem o
batismo de Jesus, sempre o ilustram nas águas. Por quê? Ora, é certo que Jesus
batizou-se primeiro com o "batismo de João", isto é, o 'batismo nas
águas'. Mas, com respeito ao segundo batismo dele (sim, Jesus — e quase todos
os judeus — passaram por dois batismos), o 'batismo com espírito santo', este
não ocorreu enquanto Jesus estava nas águas. Foi depois de ele ter saído dali!
Diz o relato:
“Imediatamente,
ao [Jesus] sair da água, [João Batista] viu os céus se abrindo e o espírito descer como
pomba sobre ele.” — MARCOS 1:10.
"Depois
de ser batizado [com o "batismo de João"], Jesus saiu imediatamente
da água, e naquele momento [estando fora dela] os céus se abriram, e [João] viu
o espírito dos Deuses descer como pomba e vir sobre ele." — MATEUS 3:16.
Não há dúvida
que o batismo nas águas era diferente do 'batismo com o espírito santo', pois o
próprio João havia dito:
"Eu
batizo vocês com água, por causa do seu arrependimento, mas aquele que vem
depois de mim é mais forte do que eu, e não sou digno de tirar as suas
sandálias. Ele os batizará com espírito santo". — MATEUS 3:11.
Quem batizou
Jesus com espírito santo não foi João, foram os Deuses santos Jeová, os Pais de
Jesus. João não podia batizar com o espírito, porque o tipo de batismo feito
por ele diferia tanto em forma quanto em propósito em relação ao 'batismo com
espírito'. O batismo com água era um requisito para o discípulo que 'se
arrependeu de seus pecados'. João, evidentemente, falava do arrependimento dos
que haviam pecado contra a Lei de Moisés. Logo, o batismo nas águas era apenas
para aqueles que estiveram debaixo da Lei de Moisés, isto é, os filhos de
Israel. Já o 'batismo com espírito', que seria administrado diretamente por
Cristo mediante seus seguidores — quer naqueles tempos quer no futuro —, seria
para tornar o discípulo "nova criação", ou seja, um 'nascido de
novo', 'filho dos Deuses' e tal batismo em nada dependeria de o discípulo ser
mergulhado em água. — JOÃO 1:12, 13; 3:3; 1 PEDRO 1:3, 23.
Jesus, por
ser judeu, tinha de passar pelo "batismo de João", mas não porque
havia cometido algum pecado contra a Lei. Mas, lembre-se: ele "veio na
carne", o que significa que ele era um violador da Lei por tabela, porque
sua mãe, Maria, lhe transmitiu o 'pecado adâmico' via adn. — 1 PEDRO 2:22; 1 JOÃO
4:2, 3.
Todos os
doze apóstolos, e também cada um dos demais discípulos que estavam no sobrado
por ocasião do Pentecostes de 33 EC — 120 discípulos ao todo — já haviam
passado antes pelo 'batismo nas águas', mas agora eles passariam pelo batismo
que realmente importava: o batismo pelo espírito. Concordemente, todos eles
receberam espírito santo: foram batizados no mesmo estilo do segundo batismo de
Jesus, o batismo vindo diretamente de cima, mas agora da parte de Jesus — longe
da água. — ATOS 2:1-4.
É certo que
naqueles primórdios da era cristã, os discípulos estavam meio que confusos
quanto aos dois tipos de batismos. Alguns, como Apolo, 'estavam familiarizados
apenas com o batismo de João', por isso eles batizavam os interessados nas
águas. (ATOS 18:24-26) Porém, quando os mais informados na verdade souberam do
erro no caso de Apolo, eles tanto corrigiram a Apolo quanto 'impuseram suas
mãos sobre as cabeças dos discípulos' por ele levado às águas e eles 'receberam
agora o espírito santo' — foram batizados pelo batismo que realmente importava.
(ATOS 8:14-19) Não resta dúvidas de que o 'batismo com espírito santo' não
envolvia água. Cornélio e os de sua casa — todos gregos, portanto não-judeus —,
ao ouvirem Pedro falar de Jesus e acreditarem no que ouviam, foram
instantaneamente batizados diante de Pedro, bem ali na sala de visitas da casa
do homem, mas não com água. Nenhum discípulo de Jesus das nações não judaicas
precisaria passar pelo "batismo de João". (ATOS 10) A ordem de Jesus
aos seus discípulos para estes, era:
"Ide,
fazei discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as [com o batismo do
espírito] em o nome dos Pais, e em o nome do Filho e em o nome do espírito
santo." — MATEUS 28:20.
Os
discípulos das nações precisariam compreender quem eram os Deuses santos Jeová,
quem era o Filho "Primogênita" Deles e tudo sobre o espírito santo.
Mas tal batismo não envolveria mergulhar nas águas porque este era o 'batismo
para os judeus'.
ASSIM, A CONCLUSÃO DO ASSUNTO É:
Os do Corpo
dos Governantes das Testemunhas de Jeová (também os demais líderes
religionistas cristãos) ilustram Jesus sendo batizado com o espírito estando
ele ainda dentro das águas para passar a impressão de que este é o "um só
batismo", que o batismo com o espírito é o mesmo que o batismo nas águas,
e que, portanto, os atuais discípulos feitos por eles têm de ser batizados com
água. (EFÉSIOS 4:4-6) Os do Corpo dos Governantes, a exemplos dos demais
jauleiros religionistas cristãos, agindo desta forma, ao contrário do que
imaginam, negam na verdade a ‘entrada no reino’ aos discípulos de Jesus que
'estão sob suas ordens'. É somente pelo 'batismo com o espírito santo' — que em
nada tem que ver mergulhar nas águas — que se adquire a entrada no reino e o
necessário 'nascer pelo espírito'. Apenas os judeus 'nasciam da água e do
espírito' (dois batismos), mas os das nações necessitam apenas do último. Eles
negam isso.... todos são batizados nas águas, com um batismo que não tem mais
valor algum diante dos Deuses e nem poderia ter...
Abram vossos
olhos, irmãos Testemunhas de Jeová. Parem já de ser Testemulas do Corpo dos
Governantes e tornem-se Testemunhas de Jesus. — ATOS 1:8.