“Multiplicarei
o teu descendente como as estrelas dos céus e como os grãos de areia que há à
beira do mar; e teu descendente tomará posse do portão dos seus inimigos. E
todas as nações da terra hão de abençoar a si mesmas por meio de teu
descendente, pelo fato de que escutaste a minha voz.” — Gênesis 22:17, 18, TNM.
O
|
ESTUDO de A Sentinela de 15 de outubro de
2014 objetiva o fortalecimento da fé das Testemunhas de Jeová no Reino de
Jeová. Concordemente, o título do estudo, que abrange as páginas 7 à 12, é:
“Tenha fé inabalável no Reino”, cujo texto base de estudo é Hebreus 11:1: “A fé
é a expectativa certa de coisas esperadas”, conforme a Tradução do Novo Mundo. Logo no parágrafo 1 a revista chama a
atenção para a “base que há” para que as Testemunhas depositem sua “fé
inabalável no Reino”. Qual é esta base? Como resposta a revista chama a atenção
os pactos realizados pelos Deuses no decorrer dos tempos. Daí cita seis deles
como “principais que estão relacionados ao Reino messiânico nas mãos de Cristo
Jesus: (1) o pacto abraâmico, (2) o pacto da Lei, (3) o pacto davídico, (4) o
pacto para um sacerdote como Melquisedeque, (5) o novo pacto e (6) o pacto do
Reino.” — Parágrafo 3 da revista.
Visto que ainda me considero uma Testemunha
de Jeová,1 recentemente fiz desses seis pactos e
deste artigo de A Sentinela objetos de meu estudo pessoal. Achei bastante
proveitoso reestudar todos esses assuntos, pois, desta vez, fiz isso não como quando
era uma fiel Testemunha dos do Corpo dos Governantes, isto é, apenas pintando
os parágrafos e evitando as especulações.2 Desta vez fiz o meu estudo como um
cristão livre e utilizando minha ‘mentalidade nobre’, como faziam os cristãos
bereanos no passado. (Veja Atos 17:11.) Tenho muita confiança de que as minhas
pesquisas poderão enriquecer em muito aos irmãos e interessados que aqui vêm em
busca de “sabedoria e compreensão espiritual”. (Col. 1:9) Por isso, postarei
aqui as conclusões de meus estudos para o benefício de todos. Dividirei minhas
pesquisas em seis partes (ou postagens) — uma para cada pacto estudado em A
Sentinela. Peço você que fique atento não só às refutações à revista e aos
ensinamentos provindos dos do Corpo dos Governantes, mais, sobretudo, aos novos
entendimentos fornecidos. Veja se eles condizem com as Escrituras ou se falo de
minha própria iniciativa. — Compare com João 5:19; 7:17, 18; 14:10.
O PACTO ABRAÂMICO
O primeiro pacto tratado pela revista é o
Pacto Abraâmico.3 E a parte do periódico que o examina correspondem aos
parágrafos 9 a 12 (páginas 9 e 10) — conforme imagem ao lado. (Clique nela para
ampliá-la ao tamanho real.) O subtítulo do estudo é: “Um pacto identifica o
descendente”. Quem seria este “Descendente”? À medida que vermos isso saberemos
que ele difere do “descendente” que é apresentado pelos do Corpo dos
Governantes, o que modificará o inteiro curso da compreensão do pacto
abraâmico. Fique ligado. O parágrafo 9 cita Atos 7:2, 3 (citação feita por
Estêvão do texto hebraico.) Leiamos: “[Estêvão] disse: ‘Homens, irmãos e pais,
ouvi. O Deus da glória apareceu a nosso antepassado Abraão enquanto ele estava
na Mesopotâmia, antes de fixar residência em Harã’.” Interessante esta
expressão usada por Estêvão. O que denota “o Deus da glória”? Será que Estêvão aludia à “glória” do tipo comum, ou à do tipo
especial: a aeronave de Jeová? É bastante provável que Estêvão relatava este
último tipo de “glória”, pois do contrário, ele teria falado diferente, algo
como: “o Deus glorioso” em vez de “o
Deus da Glória”. — Veja Cempertai! de setembro eoutubro de 2014.
Conforme Gênesis 12:1-3 Jeová disse a Abraão
para que ‘saísse de entre seus parentes e de sua cidade, Ur, e fosse viver nas
terras de Canaã’.4 Disse que ‘faria dele uma grande nação
e que o engrandeceria, tornando-o uma bênção para todas as famílias do solo’.
Este foi o pacto que Jeová fizera com Abraão quando este, então com 75 anos,
deixou Harã e atravessou o rio Eufrates. A “grande nação” que sairia de Abraão
seria o seu “Descendente”. Mas quantas pessoas estariam envolvidas?
UM “DESCENDENTE” INCOMPUTÁVEL
O parágrafo 10 do estudo de A Sentinela
começa por dizer que “Jeová reafirmou sua promessa a Abraão várias vezes,
sempre acrescentando detalhes.” São Inseridos ali textos de Gênesis, mas não
transcritos. Eu os li e detectei as possíveis razões de eles não terem sido transcritos
pelos do Corpo dos Governantes em sua revista. Há nos textos algo que coloca os
ensinamentos desses homens como que em maus
lençóis! Leiamos Gênesis 13:15-17 na íntegra: “Porque a ti e a teu
descendente vou dar toda a terra para a qual estás olhando, até um tempo
indefinido. E vou fazer o teu descendente semelhante às partículas de pó da terra, de modo que, se um homem
pudesse contar as partículas de pó da terra, então a tua descendência poderia ser computada. Levanta-te,
percorre o país no seu comprimento e na
sua largura, porque vou dá-lo a ti.”
Observe que Jeová declara que, como parte do pacto abraâmico, ‘faria que o descendente de Abraão fosse semelhante às partículas de pó da terra, incomputável’. Repare também que no texto se usa o singular — “teu descendente” —, e não o plural. Entretanto, este singular “descendente” seria ao mesmo tempo inumerável, como as partículas do pó da terra! Como isso pode ser? O apóstolo Paulo também confirmou a singularidade deste “Descendente”. Leiamos Romanos 9:6-8: “No entanto, não é como se a palavra de Deus tivesse falhado. Porque nem todos os que procedem de Israel são realmente ‘Israel’. Tampouco por serem O Descendente de Abraão são todos eles filhos, mas: ‘O que será chamado “teu descendente” será por intermédio de Isaque.’ Quer dizer, os filhos na carne não são realmente os filhos de Deus, mas os filhos da promessa é que são contados como o Descendente.”, TNM.
Observe que Jeová declara que, como parte do pacto abraâmico, ‘faria que o descendente de Abraão fosse semelhante às partículas de pó da terra, incomputável’. Repare também que no texto se usa o singular — “teu descendente” —, e não o plural. Entretanto, este singular “descendente” seria ao mesmo tempo inumerável, como as partículas do pó da terra! Como isso pode ser? O apóstolo Paulo também confirmou a singularidade deste “Descendente”. Leiamos Romanos 9:6-8: “No entanto, não é como se a palavra de Deus tivesse falhado. Porque nem todos os que procedem de Israel são realmente ‘Israel’. Tampouco por serem O Descendente de Abraão são todos eles filhos, mas: ‘O que será chamado “teu descendente” será por intermédio de Isaque.’ Quer dizer, os filhos na carne não são realmente os filhos de Deus, mas os filhos da promessa é que são contados como o Descendente.”, TNM.
Paulo relaciona “O Descendente” como sendo
os plurais “filhos de Deus” (“filhos dos Deuses”, TDS). Em quem literalmente se cumpriria o pacto abraâmico que trata
do “descendente”? Como ilustração dada pelo espírito, Paulo compreendeu um tipo
profético que existiu entre Ismael e Isaque — o “filho da carne” X o “filho da
promessa”. Daí ele apontou para o cumprimento real, dizendo que Isaque, o
“filho da promessa”, representava todos
os cristãos, seja ele judeu ou os das “outras ovelhas” que Jeová
suscitariam dentre “todas as nações da terra”. (João 10:16) Paulo explicou que “O Descendente”
seria, coletivamente falando, “[todos] nós,
a quem [Jeová] chamaram não somente
dentre os judeus, mas também dentre as nações” (Rom. 9:24; Itálico nosso.)
“Os filhos na carne” representa todos os 'escravos do pecado' e que estavam querendo se justificar
debaixo da Lei Mosaica, isto é: os judeus naturais.5 (João 8:34, 35) Estes,
diz o espírito dos Deuses santos, “não [se tornaram] realmente os filhos de
Deus [por espírito]”. Prosseguindo, explica-se que “os filhos da promessa, os que não eram mais "escravos do pecado", é que
são contados como o descendente.” (Note Rom. 6:6; 2 Ped. 2:19) Assim, os cristãos, que são os “filhos da promessa”, constitui-se no singular “O Descendente”. Numericamente, quantos
cristãos existem? Quantos já existiram? Quantos ainda existirão? De acordo com a
profecia ligada ao pacto abraâmico, existiriam tantos cristãos quanto “o pó da
terra, incomputável”! Sendo assim, como é que os do Corpo dos Governantes dizem
que somente 144 mil homens e mulheres compõe “O Descendente”?
O “DESCENDENTE” SÃO TODOS "CRISTOS — OU "UNGIDOS"!
Curiosamente, o mesmo apóstolo, Paulo, agora
escrevendo aos cristãos Gálatas, destaca uma segunda particularidade muito
importante do pacto abraâmico. Diz ele inicialmente que “O Descendente”
mencionado em conjunto com esse pacto cumpre-se apenas em “Cristo”. Disse ele: “Um pacto validado, embora seja de homem,
ninguém repele nem lhe faz acréscimos”, diz Gálatas 3:15, 16, e completa: “Ora,
as promessas foram feitas a Abraão e a seu descendente. Não diz: ‘E a
descendentes’, como no caso de muitos, mas como no caso de um só: ‘E a teu
descendente’, que é Cristo.” Por que Paulo aparenta ser um
contraditor de suas próprias palavras escritas em Romanos 9:24? O contexto de
Gálatas nos ajuda no entendimento dessas particularidades sutis dadas pelo
espírito. Ele (o contexto) não deixa dúvidas de que Paulo está apenas sublinhando
a questão da unidade existente tanto entre os Deuses santos Jeová
como entre cristãos e o Senhor Jesus, conforme veremos a seguir.
O “Descendente” é chamado por Paulo de
“Cristo”. Embora saibamos que o Senhor Jesus é “O Cristo dos Deuses”, não
é a ele que Paulo se referiu em Gálatas 3:16, mas a todos os cristãos — quer os cristãos judeus quer os de outras
nacionalidades; os daqueles tempos e os de agora —, pois eles são todos
“ungidos”, ou “cristos”, do grego Khri·stós. (Luc. 9:20) Coletivamente falando,
todos eles são ‘o descendente ungido’. Paulo explica esse segredo sagrado nas
seguintes palavras: “Todos vós sois, de fato, filhos de Deus, por intermédio da vossa fé em Cristo Jesus. Pois
todos vós, os que fostes
batizados em Cristo, vos revestistes de
Cristo [“Vos vestistes (identificastes) como Cristos”, n Tradução dos Deuses Santos
das Escrituras Sagradas] Não há nem judeu nem grego, não há nem escravo nem homem livre, não há nem macho nem fêmea; pois [embora literalmente muitos,
como o pós e como as estrelas, simbolicamente] todos vós
sois um só
em união
com Cristo Jesus. Além disso, se pertenceis a Cristo, sois
realmente descendente de Abraão, herdeiros com referência a uma promessa.” (Gál. 3:26-29, TNM; Itálico nosso.) Portanto, todos os
cristãos se ‘revestiram do termo Cristo’ e todos eles compõe o coletivo
“descendente” do pacto abraâmico.
Assim, as Escrituras dizem que só pode haver
um Descendente no sentido da união existente entre todos os cristãos e
o próprio Cristo. Neste mesmo sentido “os Deuses são apenas um”, destacou Paulo
um pouco antes. (Gál. 3;20) Assim, de modo literal, os ‘descendentes de Abraão’
são tão inumeráveis quanto as ‘partículas de pó da terra’; mas de modo
simbólico, o espiritual, todos eles (assim como se dá com todos os Deuses santos
Jeová) constituem juntos em uma só pessoa
— Um só “Descendente”. Ademais, como também destacado, todos os cristãos
(‘O Descendente de Abraão pela fé’) são os mesmos “filhos dos Deuses”, que, como
evidenciou perspicazmente o último número de A Continela (ct20P_setdez14),
estão aguardando 'a revelação dos celestiais Filhos dos Deuses para entrarem na
liberdade gloriosa usufruída por eles há mais de uma eternidade’. Quem ainda
não alcançou a unidade no espírito deve correr, pois os Deuses cumprirão sua
promessa em “Um só Descendente” e não em vários.
— Efé. 4:3; Compare isso com as declarações feitas pelo próprio Senhor Jesus em
João 14:20; 17:3, 11, 20-23.
SÓ 144 MIL CRISTÃOS SÃO O “DESCENDENTE”
NO PACTO ABRAÂMICO?
O outro texto apontado no estudo de A Sentinela
(§ 10) é Gênesis 17:1-8, 16. Da mesma forma que o primeiro (Gênesis 13:15-17), este
também fala em muitíssimos “descendentes” de Abraão, e não apenas 144 mil
pessoas. “E vou fazer o meu pacto entre mim e ti, para multiplicar-te muitíssimo”. (17:2) “Tu [Abraão] te tornarás
certamente pai duma multidão de nações”.
(17:4) Também, abordando a singularidade espiritual de todos eles, diz-se novamente
deles todos como sendo “teu descendente”. (17:6) Porém, nunca que o texto,
destacando o lado literal numérico deles, limita isso há apenas 144 mil pessoas
ou mesmo a um número finito delas. Está mais que clara a ideia de que é em todos os cristãos que se cumpre a
promessa do pacto abraâmico. Eles é que se tornam o singular profético e
espiritual “Descendente de Abraão”, e não apenas 144 mil. (Heb. 2:16) Mas
talvez alguém pergunte: “Não é verdade que somente os que estão no pacto
abraâmico, ‘O Descendente’, é que reinarão no Reino com Cristo?” — Talvez seja o caso de a gente buscar melhor entendimento sobre isso. (Veja o quadro abaixo) Mas talvez queira entender algo sobre o termo "reinar".
Há duas formas apresentadas nas Escrituras
para “reinar”: Os que reinarão com Cristo quais “reis e sacerdotes” (estes “reinarão
por mil anos” — veja Revelação [Apocalipse] 20:4-6), e há os que “reinarão para
todo o sempre”, e que, evidentemente, são os mesmos que “hão de reinar sobre a terra”. A Bíblia, portanto,
apresenta a estes últimos um ‘reinado’, não no Reino, nos céus, mas no sentido de “viverem para todo o sempre” na terra. (Revelação
[Apocalipse] 22:5; 5:10) Assim, de um modo ou de outro — ou de ambos os modos —
todos os Cristãos “reinarão”. Você está se aprontando para reinar? Espero que
sim.
Ainda no parágrafo 10 da revista, pede-se
para lê dois textos destacados em negrito, os quais destacam a questão da fé
que teve Abraão e Noé. São eles Gênesis
22:15-18 e Hebreus 11:17, 18. Vamos lê apenas Gênesis para vê se extraímos
dali mais detalhes do pacto abraâmico evitados pelos do Corpo dos Governantes. Diz
o texto: “E o anjo de Jeová passou a chamar Abraão pela segunda vez, desde os
céus, e a dizer: ‘Juro deveras por mim
mesmo’, é a pronunciação de Jeová, ‘que, pelo fato de que fizeste esta
coisa e não me negaste teu filho, teu único, seguramente te abençoarei e seguramente multiplicarei o teu
descendente como as estrelas dos céus e como os grãos de areia que há à beira do mar; e teu descendente tomará posse do portão dos seus inimigos’.” O que há de
especial a ser destacado neste texto e em que ele corrobora ainda mais para
sublinhar todas as verdades já destacadas, mas evitadas pelos verdadeiros
apóstatas, os do Corpo dos Governantes de minha própria religião, as Testemunhas
de Jeová?
Repare primeiramente que o “anjo” que falou
“desde os céus” com Abraão é ele também um Jeová. A verdade bíblica é que todos
os “Mensageiros” (do hebraico מַלְאַ֥ךְ [mal·’aḵ] greco-latim-português: ἄγγελος, angelos, Anjos) são os mesmos Deuses Jeová. (Veja
A Continela ct19P_julset14, p. 17.) Ele jurou que o “descendente” de
Abraão seria multiplicado “como as estrelas dos céus e como os grãos de areia
que há à beira do mar.” Novamente, será que há apenas 144 mil estrelas ou grãos
de areia nas praias dos muitos mares da terra? Não acha insensato concluir isso
do texto sagrado? De modo que são inescusáveis as muitas desculpas vindas da
parte dos do Corpo dos Governantes com objetivos iníquos de sustentar seus ensinamentos
mentirosos.
Antes eu não sabia disso, mas desde 2010 tenho avisado aos irmãos sobre todas as mentiras inventadas por eles. Visto que considero a todos os irmãos Testemunhas como também parte do “Descendente” de Abraão, tenho advertido a todos eles sobre as muitas formas que os do verdadeiro conglomerado apóstata, os do Corpo dos Governantes, seus líderes, têm aplicado na arte da manipulação das Escrituras com o objetivo de criarem seus entendimentos particulares visando unicamente uma coisa: ‘sentar-se cobre o templo dos Deuses’ — os discípulos de Cristo que eles dizem não ser parte do “Descendente”, mas simples ‘beneficiários dele mediante obediência e submissão aos “ungidos”’, isto é, submissos a si próprios. — Compare com 2 Tessalonicenses 2:4 e veja AContinela de janeiro a março de 2013.
Antes eu não sabia disso, mas desde 2010 tenho avisado aos irmãos sobre todas as mentiras inventadas por eles. Visto que considero a todos os irmãos Testemunhas como também parte do “Descendente” de Abraão, tenho advertido a todos eles sobre as muitas formas que os do verdadeiro conglomerado apóstata, os do Corpo dos Governantes, seus líderes, têm aplicado na arte da manipulação das Escrituras com o objetivo de criarem seus entendimentos particulares visando unicamente uma coisa: ‘sentar-se cobre o templo dos Deuses’ — os discípulos de Cristo que eles dizem não ser parte do “Descendente”, mas simples ‘beneficiários dele mediante obediência e submissão aos “ungidos”’, isto é, submissos a si próprios. — Compare com 2 Tessalonicenses 2:4 e veja AContinela de janeiro a março de 2013.
Assim, embora esses verdadeiros apóstatas
concordem no parágrafo 10 de sua revista que “O Descendente” de Abraão “seria
composto por um grande número de pessoas”, limitam no paragrafo 11 esse “grande
número de pessoas” em duas partes pequenas: “[a] parte principal do descendente
de Abraão é Cristo, e a parte secundária [que são os] 144 mil cristãos ungidos
por espírito”. Como que para dá um ar de realismo a essas suas
conclusões especulativas e antibíblicas, inserem o bom nome do apóstolo Paulo
como que concordando com seus argumentos.
Também, embora seja verdade que “a mulher que produz o descendente é ‘a Jerusalém de cima’”, conforme Gálatas 4:26, 31, em parte alguma consta a informação inserida adicionalmente ali no parágrafo 11 da revista, a de que esta cidade seja “a parte celestial da organização de Deus, composta de leais criaturas espirituais”. Percebi que o uso da palavra “organização” é feita ali com um único propósito: dá validade à existência de uma “parte terrestre da organização de Deus”, isto é: a Sociedade Torre de Vigia junto com a autoridade e domínio exercida por aqueles homens sobre as massas de Testemunhas, que, tendo sido cegadas, tem preferido ‘obedecer antes a estes governantes que aos Deuses santos quais verdadeiros Governantes’ delas. Assim, estes apóstatas seguem ‘dominando homens para o prejuízo destes’ — 2 Cor. 4:4; Atos 5:29; Gál. 4:26, 31; Ecl. 8:9.
Também, embora seja verdade que “a mulher que produz o descendente é ‘a Jerusalém de cima’”, conforme Gálatas 4:26, 31, em parte alguma consta a informação inserida adicionalmente ali no parágrafo 11 da revista, a de que esta cidade seja “a parte celestial da organização de Deus, composta de leais criaturas espirituais”. Percebi que o uso da palavra “organização” é feita ali com um único propósito: dá validade à existência de uma “parte terrestre da organização de Deus”, isto é: a Sociedade Torre de Vigia junto com a autoridade e domínio exercida por aqueles homens sobre as massas de Testemunhas, que, tendo sido cegadas, tem preferido ‘obedecer antes a estes governantes que aos Deuses santos quais verdadeiros Governantes’ delas. Assim, estes apóstatas seguem ‘dominando homens para o prejuízo destes’ — 2 Cor. 4:4; Atos 5:29; Gál. 4:26, 31; Ecl. 8:9.
‘OS DEUSES NÃO MENTEM’: TODOS OS CRISTÃOS
SÃO O “DESCENDENTE DE ABRAÃO”
O parágrafo 12 do estudo de A Sentinela
inicia-se por falar uma tremenda mentira, a de que “o pacto abraâmico aponta
para o Rei e seus corregentes no Reino de Deus”. Nego isso. O pacto abraâmico
aponta é para Jesus e todos os discípulos deste como sendo o coletivo
“Descendente” de Abraão pela fé, tornando a tais também “filhos de Deus”.
(Compare com Gálatas 3:7-9.) Tanto é mentira o que dizem que Hebreus 6:13-18, ali
inserido, nem mesmo menciona as palavras “Rei”, “corregentes” ou “Reino de
Deus”. Confira:
“Pois, quando Deus fez a sua promessa a
Abraão, uma vez que não podia jurar por ninguém maior, jurou por si mesmo,
dizendo: ‘Certamente, abençoando te abençoarei e multiplicando te multiplicarei.’ E assim, depois de Abraão ter mostrado
paciência, ele obteve esta promessa. Pois os homens juram por alguém maior, e o seu juramento é o fim de toda a disputa, visto que é para eles uma garantia legal. Desta
maneira Deus, quando se propôs demonstrar mais abundantemente aos herdeiros da promessa a
imutabilidade do seu conselho, interveio com um juramento, a fim de que, por
duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, nós, os que fugimos para o refúgio, tenhamos forte encorajamento para
nos apegar à esperança que se nos apresenta.” — Heb. 6:13-18.
Definitivamente não há no texto nada que aluda
à afirmação inicial do parágrafo da revista. Nem mesmo a ideia de ‘reinado’
aparece no texto. Obviamente se percebe que o intuito na afirmação feita ali é
para sustentar o reinado dos do Corpo
dos Governantes sobre os mais de sete milhões de irmãos Testemunhas. O texto,
no entanto, evidencia mais uma vez o que nós, Testemunhas dos Deuses Santos,
defendemos como sendo a verdade: que todos os anjos são também Deuses santos
Jeová. Como vimos no texto de Gênesis 22:15, 16 transcrito mais acima, um ‘anjo
de Jeová’ foi quem ‘jurou por si mesmo que abençoaria Abraão e seu Descendente,
multiplicando-O como as estrelas dos céus e como os grãos de areia que há à
beira dos mar’. Entretanto, Paulo, ao transcrever o texto aqui em Hebreus, diz que quem fez
isso foi “Deus” — evidentemente um deles. Esta revelação é mais que evidente que
o ensino do politeísmo é que é o literal e verdadeiro, ao passo que, quando a
Bíblia trata do monoteísmo, sempre destaca seu aspecto simbólico, ou não-literal. Portanto, tão certamente como “é impossível que os Deuses mintam”,
assim também tem sido sua Palavra, as Santas Escrituras. Elas tampouco mentem
sobre a pluralidade de Jeová. Quem era os “nós” que, como Paulo destacou no
texto de Hebreus, ‘fugiram para o refúgio’ e o que representa este lugar?
O DESCENDENTE FUGIU PARA O PACTO ABRAÂMICO
Os “nós" mencionados por Paulo em sua
carta aos Hebreus são todos os discípulos de Jesus, em todos os tempos. O
“refúgio” para onde estes fogem é a ‘promessa juramentada’ dos Deuses
concernente ao Pacto Abraâmico. Cada um de nós cristãos, por sermos parte do “Descendente”,
fugimos do estado de “carne” (pecadores) para o “refúgio” do juramento imutável
de Jeová através do nosso Senhor Jesus, que foi o nosso “precursor” nesta fuga
e que nos conduziu à vida como “espíritos” — pessoas que não praticam mais o pecado e nem são mais escravos dele. (Gál. 5:19-25; Rom. 8:4) Este
“refúgio” e a esperança que ela nos dá é o equivalente à uma “âncora para a
alma” e “ela”, diz o espírito, “penetra até o interior da cortina” — isto é:
nos conduz ao Santíssimo dos “céus”, à condição de “filhos dos Deuses” para que
possamos está ‘aguardando a liberdade gloriosa dos celestiais Filhos dos Deuses
na revelação de Jesus Cristo’ a ser realizada depois do ano 2203 EC.6 (Heb. 6:19, 20; Rom. 8:19-25) O pacto
abraâmico é “por tempo indefinido” para com seu “Descendente”: nós e Jesus,
nosso Amo e Rei da glória, o mais novo aprendiz
de “Antigo de dias”. — Veja as páginas 18 a 21 de A Continela de outubro a dezembro de 2014, ct20P_outdez14.
OS DO CORPO DOS GOVERNANTES SÃO MAUS E
HIPÓCRITAS — FUJA DELES
Por fim, há uma tremenda maldade hipócrita
nas palavras conclusivas do estudo de A
Sentinela – Anunciando o Reino de Jeová sobre o pacto abraâmico. (Ou seria agora
mais correto chamarmos a revista de A Mentinela – Renunciando o Reino de Jeová?) Depois de dizer que este pacto
permanecerá em vigor “até que o Reino messiânico destrua os inimigos de Deus”,
propaga que “todas as famílias da Terra [serão] abençoadas.” Os “inimigos”
amparados pelo texto citado (1 Coríntios 15:23-26) são, respectivamente, “todo
governo”, “toda autoridade e poder” e o “último inimigo, a morte”. Quem, segundo
os do Corpo dos Governantes, também faz parte dos “inimigos de Deus”? Talvez os
demônios ou os Satãs? É certo que estes também são inimigos. Mas é a outros
seres que estes hipócritas maldosos sutilmente taxam de “inimigos de Deus” na
conclusão de seu estudo. A estes “inimigos” eles querem que sejam mortos
no Armagedom. Quem são eles? São os humanos não-Testemunhas:
homens, mulheres, idosos, e até crianças — 99% da humanidade! Eles até costumam
colorir suas revistas com todos estes sendo mortos no Armagedom!
Não raro, até mesmo aos já feitos
Testemunhas eles costumam aterrorizar com a mesma perspectiva terrível.
Costumem dizer-lhes: ‘Caso vocês saiam de debaixo de nossa governança, todos
vocês morrerão junto com os iníquos da humanidade no Armagedom’. Quanta crueldade
e hipocrisia! Querem que todos morram ao mesmo tempo em que falam em ‘abençoar
todas as famílias da terra’.7 Não é por menos que a Escritura diz
que ‘o julgamento de tais homens será mais pesado’. — Tia. 3:1; Luc. 12:48.
Concluindo o estudo, a revista diz sobre os
que permanecerem submissos aos do Corpo dos Governantes por mais de mil anos: “Os
que viverem então na Terra [no fim do reinado milenar de Cristo] serão beneficiados eternamente”. (Itálico em
“beneficiados” nosso) Assim, de um modo excessivamente maldoso, os do Corpo dos
Governantes termina seu estudo sobre o pacto abraâmico indicando indiretamente
que se as Testemunhas de Jeová se mantiverem obedientes aos seus líderes humanos, poderão ‘ser
beneficiadas’ pelo pacto abraâmico, em vez de reconhecer e indicar a verdade: que
todas elas já há muito que foram
beneficiadas por tornarem-se parte do “Descendente de Abraão” mediante a
obediência destes ao Senhor Jesus Cristo e por terem eles ‘fugido para o
refúgio’, para debaixo do pacto abraâmico.
Portanto, vai o meu recado a todos vocês,
meus irmãos Testemunhas: Tomem muito cuidado com a sua fé, pois estes
terroristas da fé ‘andam em volta como leões que rugem procurando devorá-los’. (1 Ped. 5:8) Acolha
a exortação de seu irmão, o Apóstolo Testemunha dos Deuses Santos, que fala mediante a Palavra dos Deuses: “Persisti em
examinar se estais [mesmo] na fé, persisti em provar o que vós mesmos sois. Ou não
reconheceis que Jesus Cristo está em união convosco? A menos que estejais
reprovados. Eu espero, deveras, que venhais a saber que não estamos reprovados [como os do verdadeiro
conglomerado apóstata, os do Corpo dos Governantes, vossos líderes, querem que aconteça].”
— 2 Cor. 13:5, 6.
__________
1 Em abril deste ano eu fui desassociado da Sinagoga das
Testemunhas pelos anciãos de lá, o Valmir, o Bento e o João Coelho. Embora que
uma pessoa nesse estado não mais é considerada uma Testemunha de Jeová pelos
demais fiéis, não é assim que eu vejo as coisas. Por duas razões eu digo
orgulhosamente que ainda sou uma Testemunha de Jeová: (1) Fui desassociado não
por ter violado os princípios bíblicos que leva à desassociação. A razão de
minha desassociação foi por ter feio exatamente o contrário: por eu ter
participado dos emblemas na Refeição Noturna do Senhor, em obediência ao que
Cristo ordenou para “todos” os seus discípulos (leia Mateus 26:26-29) mas que
os do Corpo dos Governantes discordam dele; (2) Nem os do Corpo dos
Governantes, nem quaisquer um de seus governados, as Testemunhas, podem, de
direito, dizer quem é ou quem não é Testemunha de Jeová. Só os Deuses santos,
os próprios Deuses Jeová, é quem pode de direito indicar quem é e quem não é servo
Seus. Eu tenho plenas confiança e convicção de que eles não me desassociaram, e
isto é o que me tranquiliza e me conforta todos os dias;
2 As Testemunhas de Jeová são
impedidas pelos seus líderes de fazer o verdadeiro estudo pessoal das
Escrituras. Elas não podem discordar dos ensinamentos transmitidos a elas pelas
publicações produzidas pela Torre de Vigia, a empresa comandada pelos do Corpo
dos Governantes. Caso uma Testemunha de Jeová decida discordar publicamente ou
sequer comentar suas dúvidas com outra Testemunha, ele positivamente será
desassociado e tido pelos fiéis como um apóstata e “doente mental”. Por medo
disso elas obedecem cegamente a tudo o que seus líderes mandam. Por isso se
pode dizer que elas são Testemunhas, não de Jeová, mas desses homens — são
Testemunhas dos do Corpo dos Governantes, cuja abreviação é: TCG. — Veja o artigo “Você é apenas um
pintor de revistas?” em AContinela de julho de 2012, p. 11;
3 O
próximo pacto que eu postarei aqui é o de número 2, o pacto da Lei;
4 As
terras chamadas nas Escrituras de “Canaã” de modo algum deveriam ser chamadas
assim, mas de “as terras de Sem”. Ocorreu que, quando Cã e seus descendentes
rumavam para a terra que lhes fora dada por herança, isto é, as terras do Egito
e Etiópia, eles se detiveram nas boas terras de seu irmão Sem e ali
permaneceram. É por isso que se fala dos territórios de Israel como “Canaã”.
5 Veja
o pleno significado do termo “carne” lendo o último número de A Continela ct20P_setdez14, p. 11 e 12.
6 Há
muito a ser dito sobre esta data, mas o espírito tem me impedido de falar
pormenores atualmente. Devemos aguardar a Sua (dele) vontade.
7 Se
todos os cristãos são “O Descendente” de Abraão, quem é ‘todas as famílias da
terra que serão abençoadas por meio deles’? São os 99% da humanidade, afora os
iníquos — os semelhantes a “cabritos” que serão mortos por Jesus Cristo e todos
os “Filhos dos Deuses” que vierem com ele na Sua “revelação”. — Mat. 25:31, 33,
41-46; 1 Tes. 1:7,-10.
Nenhum comentário:
Postar um comentário